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terça-feira, 19 de julho de 2011

Estudo aponta maior risco de Alzheimer em atletas do futebol americano


Os jogadores aposentados da NFL (liga americana de futebol americano) têm maior risco de desenvolver problemas cognitivos leves que podem ser um precedente para a ocorrência de mal de Alzheimer.

É o que concluiu um estudo publicado nesta segunda-feira na Universidade Loyola, em Chicago. Os resultados da investigação foram apresentados na Conferência Internacional de Associação do Alzheimer em Paris, neste ano.

Foram examinados 513 ex-jogadores da NFL, que tinham média de idade de 61 anos. Segundo a pesquisa, em 35% deles foram detectados problemas cognitivos leves, como problemas de memória ou de linguagem que não interferem na rotina diária, mas que, como já foi comprovado, são precursores para a aparição do mal de Alzheimer.

"Parece que há uma alta taxa de problemas cognitivos entre esses jogadores de futebol americano em relação à população em geral de mesma idade", disse Christopher Randolph, diretor do estudo, para quem o resultado da pesquisa ainda é "preliminar".

O estudo reaviva a polêmica nos EUA sobre as consequências dos golpes, especialmente na cabeça, a que se submetem os jogadores de futebol americano. Segundo pesquisas com jogadores que usavam medidores em seus capacetes, a cada temporada os jogadores da NFL recebem em média 1.000 golpes na cabeça.

Fonte Folhaonline

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