Embora não seja o tipo de obesidade mais perigoso, a obesidade leve pode esconder sérias doenças
Esses indivíduos podem ter obesidade leve, mas sofrem com as doenças agravadas pelo excesso de peso
O termo obesidade mórbida já é conhecido pela população para designar a gordura corporal excessiva, que traz consequências para a saúde. São pessoas com índice de massa corpórea (IMC) maior que 35 kg/m² com doenças associadas ou acima de 40 kg/m². Porém, um novo conceito tem chamado atenção dos médicos: a obesidade maligna.
Esses indivíduos podem ter IMC a partir ou ao redor de 30 kg/m², caracterizando obesidade leve, mas sofrem com as doenças agravadas pelo excesso de peso, principalmente diabetes e hipertensão. São casos em que a gravidade das doenças associadas não tem relação direta com o IMC.
As normas nacionais e internacionais em vigor atualmente indicam a cirurgia bariátrica como opção de tratamento somente para pacientes com obesidade mórbida.
Contudo uma nova diretriz da Federação Internacional de Diabetes publicada em março deste ano, com o apoio de mais de 200 entidades de 160 países, recomenda que esse parâmetro baixe para 30 kg/m² de IMC, se a pessoa for diabética ou tiver predisposição à doença, principalmente na presença de fatores de risco cardiovascular.
A adoção desse novo critério permitiria que o portador de obesidade maligna tivesse a cirurgia como uma das opções de tratamento. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Dr. Ricardo Cohen, afirma que o objetivo é o controle das doenças e nada tem a ver com questões estéticas.
"Queremos beneficiar aquele paciente em que o excesso de peso em si não é tão problemático, mas sim as doenças associadas", explica. Essa mudança pode ainda evitar casos em que o paciente decida engordar propositalmente apenas para entrar no peso padrão da cirurgia, o que é extremamente perigoso para a saúde.
Como reconhecer a obesidade maligna:
- IMC em torno de 30 kg/m² ou mais;
- medida da cintura maior que 102 cm para homens e 88 cm para mulheres;
- alteração da glicemia;
- excesso de ácido úrico;
- hipertensão arterial.
- triglicérides acima de 150 mg/dl
- HDL (colesterol bom) abaixo de 50 mg/dl para homens e 40 mg/dl para mulheres
Esses indivíduos podem ter IMC a partir ou ao redor de 30 kg/m², caracterizando obesidade leve, mas sofrem com as doenças agravadas pelo excesso de peso, principalmente diabetes e hipertensão. São casos em que a gravidade das doenças associadas não tem relação direta com o IMC.
As normas nacionais e internacionais em vigor atualmente indicam a cirurgia bariátrica como opção de tratamento somente para pacientes com obesidade mórbida.
Contudo uma nova diretriz da Federação Internacional de Diabetes publicada em março deste ano, com o apoio de mais de 200 entidades de 160 países, recomenda que esse parâmetro baixe para 30 kg/m² de IMC, se a pessoa for diabética ou tiver predisposição à doença, principalmente na presença de fatores de risco cardiovascular.
A adoção desse novo critério permitiria que o portador de obesidade maligna tivesse a cirurgia como uma das opções de tratamento. O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Dr. Ricardo Cohen, afirma que o objetivo é o controle das doenças e nada tem a ver com questões estéticas.
"Queremos beneficiar aquele paciente em que o excesso de peso em si não é tão problemático, mas sim as doenças associadas", explica. Essa mudança pode ainda evitar casos em que o paciente decida engordar propositalmente apenas para entrar no peso padrão da cirurgia, o que é extremamente perigoso para a saúde.
Como reconhecer a obesidade maligna:
- IMC em torno de 30 kg/m² ou mais;
- medida da cintura maior que 102 cm para homens e 88 cm para mulheres;
- alteração da glicemia;
- excesso de ácido úrico;
- hipertensão arterial.
- triglicérides acima de 150 mg/dl
- HDL (colesterol bom) abaixo de 50 mg/dl para homens e 40 mg/dl para mulheres
Fonte Band
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