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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Câncer de estômago: estudo prevê tratamento

Tratamento triplo testado na América Latina visa erradicar bactéria causadora da doença; médicos brasileiros criticam a pesquisa

Um tratamento triplo testado na América Latina para erradicar a bactéria H.pylori, causadora do câncer de estômago, apresentou resultados melhores que outros tratamentos mais recentes testados na Europa, disse um estudo médico publicado nesta quarta-feira, horário local.

A análise, publicada pela revista médica britânica The Lancet, foi realizada em sete centros - de Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, Nicarágua e dois do México - com 1.463 pessoas de idades compreendidas entre 21 e 65 anos e portadoras da bactéria Helicobacter pylori (H.pylori), que é detectada por testes respiratórios.

Esta bactéria é a principal causadora de câncer de estômago no mundo, sendo responsável por 60% dos casos, disseram os autores do estudo. A maioria dos 750 mil a um milhão de mortos anuais por câncer gástrico é registrada na América Latina e Ásia, disse a pesquisa.

Segundo os autores, os resultados registrados na América Latina diferem dos observados na Europa e em certas populações asiáticas. "Por isso, a eficácia do tratamento para erradicar a bactéria H.pylori pode não ser a mesma em todas as regiões", disseram os pesquisadores.

Tratamento

Os participantes do estudo receberam diferentes modos de tratamento escolhidos aleatoriamente. Assim, 488 pacientes receberam 14 dias da tripla terapia padrão, que inclui um medicamento contra a acidez gástrica (lansoprazola) e dois antibióticos (amoxicilina e claritromicina).

Os outros dois grupos receberam terapias que utilizavam quatro e até cinco medicamentos diferentes.

O tratamento de 489 pacientes consistiu em cinco dias de lansoprazol, amoxicilina e claritromicina, além de metronidazol (terapia concomitante). O último grupo de pacientes recebeu cinco dias de lansoprazol e amoxicilina e depois mais cinco dias de lansoprazol, claritromicina e metronidazol (terapia sequencial).

Contudo, um grupo de médicos brasileiros criticou a pesquisa por meio de um comentário que acompanha o artigo, por considerar que é necessário realizar investigações complementares antes de anunciar a "erradicação em massa" da bactéria.

Fonte Band

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