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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Síndrome do coração partido também afeta jovens

Doença comum em mulheres mais velhas, pesquisadores descobriram que condição também atinge homens e pessoas mais novas  


A “síndrome do coração partido” – uma forma temporária e séria de derrame causada por um enfraquecimento repentino do músculo do coração – pode afetar um número maior de pessoas do que se acreditava antes, sugere um novo estudo.
Essa condição, conhecida também como “cardiopatia do estresse”, geralmente afeta mulheres na pós-menopausa e o gatilho típico é um evento estressante como separação, violência doméstica ou morte inesperada de alguém muito querido.

Nesse estudo, no entanto, os pesquisadores descobriram que essa condição pode afetar também pessoas mais jovens, homens e até quem acha que não está estressado.

Pesquisadores analisaram 256 pacientes em sete centros de saúde na Europa e na América do Norte durante cinco anos. A maioria (89%) dos participantes do estudo era mulher, dessas, 8% tinham 50 anos ou menos, e 11% eram homens.

Em 71% dos pacientes, os pesquisadores identificaram um evento significativamente estressante menos de 48 horas antes do desenvolvimento dessa condição. Entre os casos, 30% foram motivados por estresse emocional e 41% foram resultado de um estresse físico. Na época do tratamento, 87% dos pacientes tinham eletrocardiogramas anormais.

Foram encontrados gatilhos estressores em dois terços dos pacientes. Estudos anteriores reportaram a presença desses gatilhos em 89% das pessoas. “A falta de um evento estressante identificável não exclui o diagnóstico", disseram os autores do estudo no material de divulgação da pesquisa.

Exames

Os pesquisadores descobriram que a angiografia coronária (um teste de imagem comum) mostrou artérias coronárias saudáveis em 74% dos pacientes. A ressonância magnética cardiovascular permite que os pesquisadores diagnostiquem cardiopatias do estresse por meio de sintomas como inchaço do coração, movimentação distinta do músculo do coração conhecida como “padrão balão”, funções reduzidas no ventrículo esquerdo, marcas de inflamação no coração e falta de tecido morto ou excesso de tecido conectivo.

A ressonância, segundo os pesquisadores, pode fornecer dicas específicas para ajudar os médicos a diagnosticar e lidar com a cardiopatia do estresse mais cedo.

Mais gente, mais difícil

Os autores do estudo concluíram que a abrangência maior de pessoas que podem desenvolver uma cardiopatia do estresse deve dificultar a detecção do problema. O estudo foi publicado nesta quarta-feira (20), no Journal of the Medical American Association (Periódico da Associação Médica Americana).

Fonte IG

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