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domingo, 10 de julho de 2011

Portugal: 10 Desafios para os enfermeiros portugueses nos próximos anos

1. Eleger novos elementos para que a OE se transforme em Ordem dos Enfermeiros e não uma Ordem De alguns enfermeiros.
2. Capacidade de se incluírem nas discussões sobre Políticas da Saúde.
3. Habilidade de prestar contas à sociedade de forma efectiva
4. Demonstrar que a reforma do paradigma da saúde virada para a prevenção e não reactividade passa por eles.
5. Mostrar que uma Saúde mais barata e melhor tem de ser necessariamente ter a visão/gestão principal por parte dos enfermeiros.
6. Não perder espaço de manobra no que à prestação de cuidados de saúde diz respeito.
7. Modernizar a linguagem e postura num mundo cada vez mais falado em economês
8. Capacitar para os novos desafios demográficos ( cidadãos com menos dinheiro , mais idosos, mais dependentes, mais informados).
9. Abandonar a visão idílica de que títulos dão direito a competência
10. Perceber que num mundo competitivo e em rápida mutação as receitas antigas já não servem e não basta tentar ser igual aos outros mas sim Sermos melhores ainda...
Alguns destes desafios concretos são:

- A participação na construção do RSE e dos diversos sistemas de informação ( a mais fulcral) dado fornecerem informação/dados para a prestação de cuidados, investigação e acima de tudo gestão.
- Inclusão na discussão dos modelos de financiamento de cuidados de saúde nomeadamente nos indicadores a usar, a temática das PPP, modelos de gestão dos organismos públicos, seguros de saúde, défice na saúde entre outros.
- Reforma dos CSP e papel das UCC e USF assim como da avaliação das mesmas.
- Organização interna dos hospitais e modelos de gestão virados para a autonomia funcional dos diferentes serviços assim como na organização destes na óptica dos utentes e não dos recursos médicos.
- Papel das Ordens profissionais.
- Desadequação dos planos formativos dos cursos de enfermagem face à realidade laboral assim como o excesso de vagas para os empregos disponíveis.


- Formação pré- graduada e pós graduada: a primeira insuficiente a segunda insuficiente e em moldes ineficientes.


- Pressões economicistas para redução da despesa a curto prazo versus sustentabilidade a longo prazo (esta só é possível com cuidados de enfermagem em primazia versus cuidados médicos ou farmacêuticos).


- A implosão da profissão pela pressão dos insatisfeitos/desistentes do progresso da profissão.
Como enfrentar estes desafios?
A minha receita: Mais formação/melhor formação, dos alunos de enfermagem aos profissionais ( docentes, gestores e envolvidos na prestação directa de cuidados) de forma a nos capacitarmos para todos níveis de tomada de decisão.


Só sabendo o ponto de situação actual e futuro assim como responder a ele poderemos ajudar-nos ajudar os cidadãos a terem mais Saúde. Isto porque eu acho que ainda estamos a pensar como se o mundo fosse o mesmo de há 20 anos...


Demagogia? Discurso redondo? Se assim o entenderem é porque de facto o parágrafo acima faz todo o sentido...
Fonte Saudeeportugal

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