Doença pode ser detectada em até três horas, contra 48 horas do método tradicional
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo conseguiu ampliar, nos últimos quatro anos, a identificação dos tipos de bactérias causadoras de meningite na população paulista, a partir de amostras encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz.
Esta maior precisão no diagnóstico ocorreu em razão da adoção do método PCR em tempo real, que permite detectar a doença em até três horas, contra um mínimo de 48 horas pelo método tradicional.
Em 2007, um ano antes da implantação do método no Adolfo Lutz, 43% dos casos de meningite bacteriana notificados no Estado e avaliados pelo laboratório paulista foram classificados como de origem "não determinada". Já em 2010, esse índice caiu para 23%, e no primeiro semestre deste ano, para 13,6%.
Claudio Sacchi, pesquisador do Instituto Adolfo Lutz, explica o método.
- Pelo método tradicional era impossível o cultivo em laboratório para determinar o tipo de bactéria, porque muitas vezes elas já estavam mortas. Além disso, a possibilidade de falsos negativos era bem maior.
Fonte R7
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