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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Aleitamento materno pode reduzir mortalidade de crianças menores de cinco anos

Dados divulgados pela OMS no primeiro dia da Semana Mundial de Amamentação revelam que aleitamento materno exclusivo só atinge 41% dos bebês brasileiros

Nesta segunda-feira, o primeiro dia da Semana Mundial da Amamentação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que menos de 40% das crianças menores de seis meses em todo o mundo são alimentadas exclusivamente com leite materno. No Brasil, o número não é muito diferente: aleitamento materno exclusivo só atinge 41% dos bebês. O percentual ideal definido pela organização deve ficar entre 90% e 100% das crianças nessa faixa etária.

De acordo com a diretora-geral assistente da OMS Flavia Bustreo, a introdução ao leite materno logo nos primeiros dias de vida do bebê, o regime exclusivo nos primeiros seis meses e a permanência do alimento na dieta até pelo menos os dois anos de idade podem reduzir em um quinto a morte de menores de cinco anos.

Segundo a OMS, mais de 170 países — incluindo o Brasil — celebram a data para tentar fazer com que os índices aumentem. O Ministério da Saúde informou que a estratégia deste ano é conscientizar a sociedade de que, apesar do aleitamento materno ser um ato natural, o hábito precisa de apoio de todos — família, profissionais de saúde e empregadores, entre outros.

O ministro da Saúde Alexandre Padilha lança hoje o Guia dos Direitos da Gestante, em conjunto com o Programa das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A publicação é voltada para a capacitação de agentes multiplicadores com a função de transmitir informações sobre o direito das mães à amamentação. Um dos Objetivos do Milênio ratificados pelo Brasil é reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade infantil entre menores de cinco anos.

Benefícios para mães e filhos

O aleitamento materno é a mais antiga estratégia natural de vínculo, proteção e nutrição para a criança. De acordo com o Ministério da Saúde, ele também constitui a mais econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil.

O leite da mãe tem tudo o que o bebê precisa até os seis meses, inclusive água, e é de mais fácil digestão. Ele funciona como uma vacina, protegendo a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias.

Para as mães, o ato de amamentar ajuda na perda peso mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. Além disso, reduz o risco de diabetes, de câncer de mama e de ovário.

Fonte Zero Hora

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