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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Estudo mostra que indústria de tecnologia e medicamentos retrai inovação no País

Apesar da produção de conhecimento científico ter dado um salto, a aplicação destes conhecimentos na geração de produtos, processos e serviços inovadores ainda é falha

O ranking 2011 do Índice Global de Inovação da Insead despertou no Brasil discussão nas mais diversas esferas. O mesmo índice que apontou em 2010 uma queda do Brasil em 18 posições do ranking sinalizou neste ano um ganho de 21 posições.

De acordo com o estudo, entre os sub-indicadores, o Brasil se destacou nos “produtos”, despontando na 32ª posição — a melhor colocação entre os países classificados como de renda média, segundo critérios do Banco Mundial. Em contrapartida, no sub-indicador “insumos” (matéria prima) o Brasil ocupa apenas a 68ª posição – a indústria fármacos é um dos mercados responsáveis por esta classificação.

Segundo o ICTQ, mesmo o Brasil estando à frente de países competitivos como a Índia, a inovação por aqui ainda deixa a desejar. Apesar da produção de conhecimento científico ter dado um salto, crescendo a um ritmo acelerado, a aplicação destes conhecimentos na geração de produtos, processos e serviços inovadores ainda é falha, ou seja, todo o saber produzido em território nacional ainda não é transformado em riqueza na mesma quantidade ou proporção.

Além disso, o intituto ressalta que a indústria de medicamentos, citada acima como uma das responsáveis pelo baixo ranking no sub-indicador “insumos”, têm poucas possibilidades de mudança. De qualquer modo o Ministério de Ciência e Tecnologia já se preocupa com a extrema dependência do fornecimento estrangeiro de matéria-prima para produção de medicamentos no Brasil.
Fonte SaudeWeb

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