Valter Bento
No distrito de Beja ainda há 33 postos médicos e extensões de centros de saúde sem capacidade para emitir receitas electrónicas devido à falta de condições técnicas. Apesar de ontem ter sido o primeiro dia da obrigatoriedade desta medida, a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) diz que "não houve problemas".
"Correu tudo bem e não houve qualquer tipo de problema", assegurou ao Correio da Manhã fonte do gabinete de comunicação da ULSBA, que reúne os hospitais de Beja e Serpa e 13 centros de saúde. Segundo a mesma fonte, ontem foram 33 as extensões de saúde ou postos médicos nas quais os utentes viram as receitas passadas à mão, à luz das excepções previstas na legislação.
Um dos concelhos em que o primeiro dia de Agosto era esperado com maior ansiedade foi Ferreira do Alentejo, depois de, em Fevereiro deste ano, ter estado sobre a mesa a possibilidade de se encerrarem temporariamente seis das oito extensões de saúde, devido à falta de ligação à rede electrónica. Na altura, a população manifestou-se contra essa possibilidade e teve a seu lado a câmara e as juntas de freguesia, o que levou a ULSBA a manter as extensões em funcionamento. Segundo apurou o CM, só no Centro de Saúde de Ferreira do Alentejo e nos postos médicos de Figueira dos Cavaleiros e Santa Margarida do Sado houve prescrição electrónica. Já as extensões de Gasparões/Aldeia do Rouquenho, Aldeia de Ruins, Odivelas, Peroguarda e Alfundão estão ainda sem equipamento. "Aguardaremos que nestes postos sejam criadas as condições necessárias para que o médico possa passar o receituário electrónico", reivindicou a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos de Ferreira do Alentejo.
Fonte Correio da Manhã
Nenhum comentário:
Postar um comentário