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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Prematuros necessitam de cuidado e imunização especiais

Júlio Cordeiro / Agencia RBS
Foto:  Júlio Cordeiro  /  Agencia RBS

Anticorpo que protege contra doenças respiratórias transmitidas pelo vírus sincicial respiratório é oferecido gratuitamente no RS

A sobrevida dos bebês prematuros aumentou consideravelmente nos últimos anos: na década de 90, não passava de 60% e atualmente chega a 95%. No entanto, depois de sobreviver a esta primeira e difícil "batalha", as crianças que nascem antes do tempo precisam de cuidados especiais e devem ser acompanhados até os cinco anos por médicos de várias especialidades.

As doenças respiratórias são as principais causas de hospitalização e complicações em recém-nascidos prematuros. Problemas como a bronqueolite e a pneumonia são mais frequentes e tendem a ser mais graves nestes pequenos.

A imunização tem um papel muito importante neste contexto, principalmente nesta época do ano, de acordo com a médica neonatologista e chefe do Ambulatório de Prematuros do Hospital de Clínicas Rita Silveira.

— A bronqueolite, que pode evoluir para uma pneumonia grave, é transmitida pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e existe uma prevenção especial para prematuros contra este agente — explica.

O palizumab é um anticorpo monoclonal semelhante a uma vacina indicada para bebês prematuros, cardiopatas e portadores de doenças pulmonares que protege especificamente destes problemas respiratórios.

— No Rio Grande do Sul, o palimuzab é oferecido de forma gratuita, porém, muitas mães não sabem, por isso, precisam de orientação. Ela é aplicada em cinco doses, uma por mês, durante a estação de sazonalidade do vírus, que aqui é de abril a setembro — afirma a pediatra.

Rita destaca que muitas vezes a desinformação pode prejudicar a saúde das crianças. Ela explica que existe uma contagem diferente para a idade dos prematuros, a chamada idade corrigida, porém, ela serve quando se refere à alimentação e ao desenvolvimento do bebê e não no momento de fazer as vacinas.

— A vacinação do prematuro deve ser feita de acordo com o calendário de vacinação de sua idade normal e não corrigida. A imunização contra a coqueluxe, meningite e o rotavírus são fundamentais e devem ser feitas no momento correto — diz.

Além da vacina, doenças transmitidas por vírus podem ser evitadas com o uso do álcool gel nas mãos do bebê e dos familiares. Todas as formas de prevenção devem ser utilizadas principalmente com os prematuros já que, segundo a especialista, nestes casos, as internações podem atrapalhar o neurodesenvolvimento.

Fonte Zero Hora

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