A embarcação de socorro ‘Ria Solidária’, que serve as ilhas Barreira e ilhotes da Ria Formosa, esteve em manutenção durante seis meses e, quando finalmente foi arranjada, em Junho, a extinção do governo civil deixou-a sem tutela. O Ministério da Administração Interna (MAI) tem a palavra.
"Neste momento estamos à espera que o MAI esclareça a quem pertence a tutela do barco", disse ao CM Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, organismo que contribuiu com três mil euros para o arranjo do barco-ambulância. Isto porque, a embarcação, apesar de pertencer ao governo civil, estava entregue aos bombeiros de Faro. O autarca garante que o socorro dos habitantes das ilhas "está a ser completamente assegurado pela Marinha".
Adquirido em 2008, pelo governo civil, o barco foi cedido aos bombeiros de Faro, mas a necessidade de manutenção e uma dívida aos fornecedores deixou-a em terra durante seis meses. Em finais Junho e já com a Marinha pronta a tripular a embarcação, a extinção do governo civil, no mês seguinte, deixou novamente o ‘Ria Solidária’ em terra.
"Houve um protocolo em cima da mesa, mas entretanto não houve qualquer avanço", admitiu ao CM Marques Ferreira, comandante da Autoridade Marítima do Sul, realçando que a Marinha continua disponível a colaborar assim que a situação estiver desbloqueada.
Contactado pelo CM, o MAI não prestou qualquer esclarecimento até ao fecho da edição.
Fonte Correio da Manhã
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