Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Doenças comuns no verão podem ser evitadas por meio de vacinas. Veja se as suas estão em dia

Coqueluche, hepatite A, sarampo e febre amarela são algumas doenças que podem ameaçar as férias

Para aproveitar as férias de verão com saúde, vale conferir se a carteira de vacinação está em dia. Doenças como coqueluche, febre amarela, sarampo e hepatite A são comuns nesta época do ano e a vacina é a melhor maneira de evitar que elas atrapalhem o descanso. Conheça melhor essas doenças e fique atento à prevenção.

:: Coqueluche
Também conhecida por "tosse comprida", a coqueluche não é uma doença sazonal, como a gripe, mas um estudo sobre a ocorrência da coqueluche entre 2000 a 2010 no Estado de São Paulo revelou que a maioria dos casos ocorreu no verão, principalmente em janeiro. Os resultados foram apresentados em junho deste ano, no congresso da Sociedade Europeia de Doenças Infecciosas Pediátricas.

Causada por uma bactéria, a coqueluche provoca tosse intensa, com acessos de vômitos. Nos adultos, os sintomas são mais brandos, enquanto crianças têm mais chances de desenvolver complicações como pneumonia e insuficiência respiratória, capazes de deixar sequelas mentais e motoras por causa da falta de oxigenação no cérebro.

— A coqueluche pode acometer pessoas de qualquer faixa etária. Mesmo quem recebeu as doses da vacina recomendadas na infância ou teve a doença perde a proteção após cinco a 10 anos — explica a médica Lucia Bricks, diretora de Saúde Pública da Sanofi Pasteur.

Atualmente, existem vacinas contra coqueluche formuladas especialmente para proteger adolescentes e adultos. No Brasil, em 2010 e 2011, foram registrados surtos de coqueluche em São Paulo, Bahia, Alagoas e Rio Grande do Sul.

:: Hepatite A
A transmissão ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados. Durante o período de incubação, que leva em média de duas a seis semanas, os sintomas não se manifestam. Febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito são os sintomas clássicos da infecção. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina escura são outros sinais.

Há duas vacinas contra a doença: uma deve ser aplicada em duas doses com intervalo de seis meses; a outra, em três doses distribuídas também nesses seis meses. A vacina contra a hepatite A deve ser administrada a partir do primeiro ano de vida.

:: Febre Amarela
Ao viajar para matas, florestas e cachoeiras é preciso consultar o site do Ministério da Saúde para ver se o destino está em área de risco da febre amarela. Em caso positivo, a rede de centros de vacinação públicos e privados de todo o Brasil pode fazer a imunização. A vacina deve ser administrada pelo menos 10 dias antes da viagem para zonas de risco.

As áreas de risco abrangem os Estados do Norte e Centro-Oeste, partes do Nordeste (todo o Estado do Maranhão, Sudoeste do Piauí, Oeste e Extremo-Sul da Bahia), do Sudeste (todo o Estado de Minas Gerais e boa parte de São Paulo) e do Sul (centro-oeste dos Estados do Paraná e Santa Catarina e quase todo o Estado do Rio Grande do Sul).

A febre amarela é causada por um vírus, transmitido por mosquitos. De cada 100 pessoas infectadas, apenas 15 apresentam os sintomas clássicos da doença, das quais metade morre. Nos primeiros dias, os sintomas se confundem com os da gripe: febre alta, mal-estar e dor de cabeça. Após três dias, há uma pequena melhora. No quarto dia, o doente apresenta pele e olhos amarelados, sangramento, fezes cor de "borra de café" e diminuição da urina.

:: Poliomielite e Sarampo
As Américas são consideradas territórios livres da poliomielite, mas é preciso atenção ao viajar para outros continentes. Considerado sob controle no Brasil, também o sarampo continua provocando surtos em vários países, inclusive desenvolvidos. Em 2011, a Europa registrou 26 mil casos em 36 países. Desse total, 83% ocorreram na Europa Ocidental, onde foram reportadas nove mortes e mais de 7 mil internações, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Atualmente, o Equador enfrenta um surto de sarampo com mais de 100 casos.

Para evitar a reintrodução do sarampo no Brasil, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra o sarampo para as pessoas suscetíveis que vão viajar para qualquer parte fora do país. A vacina quádrupla contra difteria, tétano, coqueluche e poliomielite para uso em adolescentes e adultos é especialmente indicada para adolescentes e adultos que se dirigem à África e Ásia.

Dica
Acesse o serviço para viajantes, no site da Anvisa (www.anvisa.gov.br/viajante), e confira relação de países que exigem vacinas, quais vacinas são exigidas e os endereços dos centros de orientação para retirar o certificado.

Fonte Zero Hora

Nenhum comentário:

Postar um comentário