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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Miguel Couto passa por avaliação e institui novos protocolos para diminuir tempo de permanência de pacientes

Uma série de mudanças para melhorar o atendimento médico em uma das principais unidades de atendimento de urgência na capital fluminense, o Hospital Municipal Miguel Couto, localizado no Leblon, começa a ser anunciada pela direção.

Depois de um mês de avaliação por parte do programa SOS Emergências, do Ministério da Saúde, as medidas devem reduzir o tempo de permanência dos pacientes na unidade e melhorar a qualidade do atendimento.

Para isso, o Miguel Couto começa a implementar novos protocolos de atendimento, integrando áreas médicas desde a entrada do paciente no hospital. Por meio do programa, a direção solicitou ao ministério a compra de 50 itens, como aparelhos para monitorar funções vitais e camas mais confortáveis. No entanto, segundo a assessoria do SOS Emergências no Rio, a compra segue tramitação legal, passando ainda por licitação. Não há previsão exata de quando o material chegará.

De acordo com o diretor da unidade, Luiz Alexandre Effinger, os novos equipamentos são fundamentais para reduzir o tempo do paciente na emergência. Segundo ele, em muitos casos, o prolongamento das internações deve-se à demora na realização de exames simples, como o de sangue, e na emissão de resultados .

"Isso aumenta a superlotação porque os pacientes continuam entrando. Porém, aqueles doentes não conseguem ser tratados no tempo adequado e isso vai empacando. Com a melhoria da qualidade do atendimento hospitalar, esperamos uma redução do tempo de permanência e também uma redução de mortalidade", explicou o diretor do Miguel Couto. Neste ano, a unidade, que é referência em neurocirurgia e traumatologia, recebeu 11,2 mil pacientes entre janeiro e outubro.

Para colocar em prática os novos protocolos de atendimento que integram várias especialidades médicas e serviços assistenciais, Effinger acrescenta que os profissionais da unidade, de "excelente padrão técnico", estão sendo qualificados. "O paciente não será visto apenas pelo médico que prescreve o remédio. Terá uma equipe multidisciplinar. Isso já existia antes, mas não juntando todas as equipes, de forma mais organizada e com indicadores de eficiência", explicou.

Lançado em novembro, com prazo de um mês para apresentar um diagnóstico de 11 hospitais vinculados ao SOS Emergências, o programa investirá cerca de R$ 3 milhões nas unidades. No Rio, além do Miguel Couto, faz parte do programa o Hospital Estadual Albert Schweitzer, em Realengo, que fica na zona norte. Segundo a assessoria do ministério no Rio, essa unidade ainda está concluindo o diagnóstico e o plano de ação, por isso, prefere não se pronunciar.

Fonte Agência Brasil

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