Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ministério da Saúde vai investir R$ 500 milhões para o combate ao crack em São Paulo

O Ministério da Saúde vai liberar para o estado de São Paulo R$ 500 milhões, até 2014, a fim de combater o uso de crack.

Os recursos virão dos R$ 4 bilhões destinados ao programa lançado pelo governo federal para diminuir o consumo da droga em todo o país. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por causa da gravidade do problema em São Paulo, o estado é visto como “grande prioridade”.

O dinheiro será usado, de acordo com o ministro, principalmente na contratação de profissionais e para a construção de equipamentos de apoio aos dependentes químicos. Padilha disse ainda que os recursos também vão reforçar as ações que já são feitas pela prefeitura. “A capital [paulista]já colocou os seus agentes na rua, é nós vamos reforçar essa ação. O fundamental é termos agentes, profissionais de saúde, que façam a busca ativa na rua e que trabalhem, inclusive, em horários alternativos”, disse antes de detalhar o plano do governo na Assembleia Legislativa.

O ministro destacou ainda que já foram repassados para o município recursos para a instalação de dez unidades de acolhimento. “Vamos reforçar as enfermarias especializadas em álcool e drogas. Buscar qualificar o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] a fim de que esteja preparado para o atendimento, em situação de urgência, de um dependente químico”.

Segundo Padilha, o atendimento é fundamental para garantir a eficácia do tratamento. “Oferecendo cuidado a esses pacientes. Podendo acompanhar o tratamento que eles fazem. Tratando de outros problemas que podem estar associados à dependência química, de estar morando na rua, sujeitos a problemas de saúde”.

O ministro explicou ainda que, a partir desse atendimento, pode-se optar pela internação involuntária dos usuários, “avaliando se essas pessoas têm risco de vida. Porque, quando tem risco de vida, tem de ficar internado até estabilizar a situação”. “O centro do nosso programa é a reconstrução dos projetos de vida das pessoas, isso só se faz mantendo os laços sociais e com as famílias”, completou.

Fonte Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário