Médicos são resistentes às prescrições digitais devido à lentidão do sistema, conta o superintendente do Hospital, Gonzalo Vecina
A gestão hospitalar é, talvez, uma das mais complexas a serem executadas. O Hospital é a única “empresa” que funciona durante sete dias da semana, 24 horas por dia, que conta com uma das mais vastas gamas de profissionais – mais de 14 da área da saúde – entre engenheiros, administradores, de recursos humanos, entre outros; além de ter de conciliar os interesses econômicos com as necessidades vitais da população.
Segundo o superintendente do Hospital Sírio Libanês, a gestão clínica e administrativa está entre os principais gargalos do setor. Devido à alta complexidade, os softwares hospitalares ainda têm muito que evoluir, segundo Vecina. “Falta demenda por eficiência”, afirma Vecina.
O preenchimento das prescrições eletrônicas no Sírio Libanês, por exemplo, encontra resistência por parte dos médicos. Para cada droga a ser prescrita, o médico precisa abrir uma série de janelas e preencher vários campos. “Isso leva uns vinte minutos e os médicos não querem fazer isso. Por isso contratamos uma pessoa só para digitalizar as prescrições, o transcritor”, conta Vecina.
Depois, o trabalho do transcritor passa pela validação das áreas farmacêuticas e enfermagem.
Fonte SaudeWeb
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