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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

OIM: Brasil é um dos que garantem saúde a imigrantes ilegais

Segundo a Organização Internacional de Migrações, só em 2011, um volume de remessas de US$ 404 bilhões foi gerado aos países de origem dos migrantes

A Organização Internacional de Migrações (OIM) informou, nesta terça-feira (13), por ocasião do Dia Mundial dos Migrantes, que Brasil, Argentina, Espanha, França e Portugal são os únicos países do mundo a garantirem acesso a serviços de saúde aos imigrantes em situação irregular. De acordo com a OIM, a falta de acesso adequado aos sistemas sanitários para imigrantes, na grande maioria dos países, é considerada “uma omissão preocupante, que requer um novo enfoque de maneira urgente em um mundo com crescente mobilidade humana”. As informações são do portal Terra.

No mundo todo, a estimativa é de que mais de 1 bilhão de migrantes estejam em circulação, sendo 214 milhões deles internacionais. “Todos os países dependem do trabalho, das aptidões e do conhecimento dos imigrantes”, lembrou a OIM. Segundo o órgão, só em 2011, um volume de remessas de US$ 404 bilhões foi gerado aos países de origem dos migrantes. Contudo, segundo a organização internacional, a situação continua sendo “um dos principais desafios atuais em saúde no âmbito global”.

Para a OIM, vinculada a Organização das Nações Unidas (ONU), os progressos da comunidade internacional em relação à inclusão dos imigrantes aos sistemas públicos de saúde são “dolorosamente lentos”, inclusive em cenários de epidemias internacionais como a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e a gripe suína. A restrição ao acesso aos tratamentos de emergência e ao atendimento básico representa sério risco às sociedades, comentou a OIM.

O diretor-geral da OIM, William Lacy Swing disse que a “exclusão dos serviços e das políticas sanitárias não representa só uma negação de seu direito humano básico à saúde, mas também dar rédea solta aos temores públicos e às percepções de que os imigrantes representam um peso excessivo para os serviços sociais”.

Fonte SaudeWeb

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