Jovem provou álcool aos 10 anos, tomou o primeiro porre aos 15 e aos 21 foi diagnosticado com cirrose por conta da bebida
O britânico Matt Maden tinha 10 anos de idade quando experimentou a primeira taça de vinho, aos 15, ele ficou bêbado pela primeira vez e, hoje, aos 26, precisa de um transplante de fígado para continuar vivo.
Maden recebeu o diagnóstico de cirrose hepática devido ao consumo excessivo de álcool quando tinha 21 anos. Desde então, ele sofreu três hemorragias graves, que colocaram sua vida em risco, e teve um tubo de plástico colocado em seu fígado para evitar o acúmulo de fluidos em seu estômago e seus pulmões.
O médico Varuna Aluvihare - do Hospital do King's College, em Londres, onde Maden fará o transplante caso consiga um doador compatível - diz que um em cada cinco pacientes morre na lista de espera.
"Tragicamente, a cada ano fracassamos em manter alguém como Matt vivo. Não temos órgãos suficientes no momento e alguém como Matt pode ficar na lista de espera por 18 meses", explica o médico.
Álcool em grandes quantidades
Matt Maden parou de beber quatro anos e meio atrás, depois de ficar em coma por duas semanas por causa da bebida. Ele diz que é assustador pensar que pode morrer devido às grandes quantidades de álcool que consumiu durante a adolescência e início da vida adulta.
Depois da primeira bebedeira, aos 15 anos de idade, Maden diz que foi se tornando cada vez mais resistente às bebidas.
"Eu passei de oito latas de cerveja para ficar bêbado ao dobro disso um ano depois. Mais uns dois anos e eu já precisava de uma garrafa de bebida destilada além da cerveja", conta ele.
'Recluso'
Maden diz que então passou a beber a qualquer hora do dia e que sua vida social começou a decair. "Eu me tornei um pouco mais recluso. Por anos, o álcool me deu segurança. Mal sabia eu que as bebidas iriam se virar contra mim e acabar controlando minha vida."
Depois de acordar do coma alcoólico, em 2006, Maden teve de passar por 4 semanas de fisioterapia para aprender a andar novamente antes de se internar em uma clínica de reabilitação.
"A forma como eu me comportei no passado foi muito, muito egoísta. Não consigo imaginar o que a minha família passou, deve ter sido muito doloroso", diz Maden.
"Sei que não posso mudar o passado, mas é o que eu posso fazer hoje, e no futuro, que importa agora."
Fonte iG
Nenhum comentário:
Postar um comentário