Fatores como burocracia dentro das empresas, falta de motivação, impossibilidade de expôr suas opiniões e o sistema avaliação de desempenho confuso dificultam a permanência dos colaboradores
rotatividade de profissionais dentro das empresas é um fenômeno atual, que pode influir negativamente na produtividade de qualquer companhia, principalmente se o colaborador for um executivo de grande talento. Por isso, não basta investir na contratação do bom profissional. É preciso saber retê-lo. A Revista Forbes listou os erros mais comuns entres as principais organizações do mundo, e que estimulam as grandes perdas nos quadros de funcionários.
A burocracia dentro da empresa é a primeira causa, segundo a revista, por estipular regras que não fazem sentido. O problema mascara outro motivo: os profissionais não se sentem confortáveis acompanhando ou seguindo simplesmente o programa imposto. Os grandes talentos precisam se sentir parte dos processos da companhia.
Os bons profissionais também precisam de um projeto para ele apaixonante. Isso pode ser um problema dentro das grandes empresas, visto a grande quantidade de divisões internas. Nesses ambientes de trabalho, os funcionários de destaque dificilmente são consultados sobre a própria satisfação em realizar o projeto em andamento. Dinheiro e poder são dois estimulantes potentes, mas o que realmente motiva os grandes talentos é a possibilidade de participar de algo grandioso e a interessante.
Não basta, porém, atribuir um projeto emocionante ao colaborador. As empresas precisam também manter esses projetos até que sejam concluídos. Ao se comprometer com o sucesso de um trabalho, o grande talento anseia entregar o que prometeu, dando o melhor de si. Eles também gostam de ser acompanhados na realização de seus projetos. Nesse ponto, idéias, observações e sugestões são bem-vindas, desde que não sejam ordens, mas sugestões. Da mesma forma, o funcionário gosta de ser ouvido, e de ter as suas ideias aproveitadas.
Outro entrave da retenção de talentos é a forma como algumas empresas avaliam o desempenho de seus funcionários. Muitos dos relatórios avaliativos são feitos de qualquer maneira, com formulários preenchidos sem a devida atenção e enviados para o Recursos Humanos. Esse péssimo hábito dá a impressão de que a empresa não tem interesse no futuro do funcionário.
Importante também discutir o desenvolvimento de carreira. Um profissional dedicado quer a possibilidade de discutir o futuro de sua carreira, mas dificilmente o chefe pergunta aos seus colaboradores qual posição pretendem alcançar na empresa.
Os grandes talentos gostam de trabalhar com profissionais à altura, e não circundados de colegas sem competência para a função assumida. Portanto, se a intenção for reter os melhores colaboradores, o primeiro passo é dispensar os que não fazem o trabalho direito.
É freqüente nas empresas a figura do patrão que não consegue manter a equipe coesa, por causa do seu temperamento e ações. A organização precisa estar atenta aos setores que perdem constantemente os seus integrantes. A culpa pode estar no chefe, que precisa ser transferido para outra posição.
Fonte SaudeWeb
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