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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SP: Hospital Santa Tereza terá nova ala ‘infantil’

Área vai ser readaptda para a instalação de 40 leitos, que deverão atender aproximadamente 200 crianças e adolescentes

O Hospital Santa Tereza vai abrigar a clínica para tratamento de adolescentes com dependência química. Uma das alas do hospital deve ser readaptada para a instalação de 40 leitos. A decisão foi tomada no início da semana, após uma reunião entre o coordenador de saúde mental do município Alexandre Souza Cruz e o coordenador de saúde mental do Estado, Sérgio Tamai, ocorrida em São Paulo.

Cruz explica que a rede protetiva, formada por representantes do Departamento Regional de Saúde em março de 2010, que reúne representantes de hospitais estaduais e o Ministério Público, exigiu que o Estado tomasse uma conduta diante da necessidade de vagas para internação de menores dependentes químicos, tendo em vista o aumento na demanda nos últimos anos.

De acordo com ele, o Estado diz que já existe um deslocamento de verba para essa finalidade e que Ribeirão Preto é prioridade, mas acredita que outras clínicas semelhantes devam ser abertas em outras cidades.

O coordenador municipal da saúde mental diz que os 40 leitos da clínica deverão atender aproximadamente 200 crianças e adolescentes. Atualmente o hospital Santa Tereza mantém 20 leitos para internação voluntária de menores de 16 anos.

Segundo Cruz uma nova reunião com os membros da rede protetiva deve ser marcada para que seja rediscutido o projeto feito nos moldes de uma clínica que já existe em Cotia, na grande São Paulo.

O objetivo é que a Clínica funcione como uma enfermaria, onde as crianças e adolescentes possam ficar de 30 a 60 dias internados, de acordo com a necessidade de cada um.

Para ele, situação vai melhorar, pois a instituição poderá passar a contar com opções que ainda não tinha.

Estado x valores
De acordo com a publicação, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou a instalação da clínica, mas ainda não definiu os valores que serão gastos na implantação e na manutenção, e diz que o local ainda vai ser definido, porque o projeto da rede protetiva está em fase de análise e discussão.

Segundo o Estado, o objetivo é que sejam dobrados os números de leitos para dependentes químicos esee ano em todo o Estado.

O pagamento dos profissionais também deve ser bancado pelo Estado.

Fonte SaudeWeb

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