Pesquisa mostra que a prática pode atrapalhar o tratamento de doenças respiratórias
Pesquisa realizada na cidade de São Paulo sugere que os médicos estão prescrevendo antibióticos em doses menores do que as que seriam adequadas ou que são ineficazes para o tratamento de doenças respiratórias, como pneumonia, faringite e sinusite.
A conclusão é de uma simulação feita pelo Laboratório Especial de Microbiologia Clínica da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Os resultados foram publicados na revista científica BMC Infectious Diseases.
O risco da prescrição de antibióticos em doses inadequadas ou errados para o tipo de doença é o aumento da resistência ao medicamento e, consequentemente, uma maior dificuldade no tratamento.
É para evitar resistência, por exemplo, que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passou a exigir a retenção de uma via da receita na venda desses medicamentos, como explica Carlos Kiffer, autor da pesquisa.
- A resistência ocorre porque a pessoa ingere a droga, mas não elimina as bactérias. Assim, elas podem ser transmitidas entre as pessoas.
Fonte R7
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