Câncer no cérebro são difíceis de diagnosticar e matam um em cada dez vítimas |
Cientistas da Universidade de Oxford (leste da Inglaterra) criaram uma nova técnica para chegar a um diagnóstico precoce dos tumores cerebrais, que matam um a cada dez pacientes da doença.
Os tumores podem ser tratados com radioterapia ou serem extirpados através de cirurgia, mas são difíceis de diagnosticar e por isso são letais.
A pesquisa consistiu em testar em ratos um corante especial que permite observar a presença e a concentração no cérebro de uma proteína vinculada ao câncer, após submeter o paciente a uma ressonância magnética.
Os resultados do estudo, apoiado pela organização Cancer Research UK, foram publicados nesta segunda-feira pela revista americana "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Para melhorar as taxas de sobrevivência, "é urgente encontrar novos métodos de diagnóstico para detectar este tipo de câncer o mais rápido possível", explicou a investigadora principal do estudo, Nicola Sibson, da organização Gray Institute da Universidade de Oxford.
Nicola acredita que, se os testes clínicos tiverem sucesso e a técnica se generalizar, seu descobrimento permitirá aumentar o número de opções terapêuticas para os pacientes.
"Este emocionante descobrimento revela que uma só proteína pode permitir os médicos a fazer um desenho para detectar se o câncer se estendeu ao cérebro em um estágio muito precoce, quando o tratamento tem mais probabilidade de funcionar", explicou a doutora Julie Sharp, da Cancer Research UK.
Nos últimos anos, os investimentos em pesquisa tornaram possíveis grandes progressos no tratamento dos tumores cerebrais, especialmente em crianças, mas ainda é necessário melhorar os resultados em adultos, ressaltou Julie.
Fonte Estadão
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