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quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 de abril: veja o que acontece durante protesto médico

Houve suspensão dos atendimentos eletivos por 24 horas em 12 Estados, no mesmo dia que dezenas de atos públicos e coletivas alertaram a sociedade para a insatisfação da categoria médica

Em 12 estados, os médicos que atendem planos de saúde suspendem a realização de consultas e outros procedimentos eletivos durante 24 horas, nesta quarta-feira (25). Além disso, atos públicos acontecem (assembleias, reuniões, audiências, caminhadas cívicas, coletivas, etc.) como forma de chamar a atenção de da sociedade para os problemas que afetam a saúde suplementar no País.

A suspensão do atendimento médico eletivo pelos planos de saúde são feitas nos seguintes estados:Acre, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe. Em nove deles, o protesto tem duração prevista de 24 horas. Na Paraíba, a ação dos médicos ocorrerá apenas no período da manhã de quarta-feira, durante cerca de seis horas. Em Santa Catarina, os médicos dão continuidade a movimento iniciado em janeiro. No Piauí, a paralisação deve durar 72 horas.

As lideranças do movimento asseguraram que o atendimento dos casos de urgência e emergência não serão afetados. As consultas e procedimentos que forem cancelados serão agendados oportunamente.

O formato da mobilização foi acertado em assembleias e reuniões locais, em cada Estado, com base em suas peculiaridades. Contudo, independentemente da forma escolhida, os líderes do movimento asseguram que os pacientes não deverão ser prejudicados. Os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos e os médicos estão sendo orientados a comunicar sua programação para o dia 25 de abril com antecedência.

“Neste cenário, os médicos demonstram publicamente sua insatisfação com o comportamento antiético das empresas que atuam no setor. Há um número significativo de planos que se recusam a negociar com os médicos a reposição das perdas acumuladas nos honorários pagos e o fim de sua interferência na relação entre o profissional e seu paciente, o que tem resultado em glosas e não autorização de procedimentos prescritos e/ou solicitados”, afirmou o CFM, em comunicado.

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Fonte SaudeWeb

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