Evidência foi reforçada por pesquisa do Laboratório de Neurociências da USP
O lítio, bastante usado no tratamento de transtorno bipolar, pode ter um efeito de proteção contra o surgimento da doença de Alzheimer. A evidência foi reforçada por uma pesquisa do Laboratório de Neurociências do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), segundo a Agência Fapesp.
As considerações do estudo, feito por Orestes Forlenza e publicado no ano passado pela revista "British Journal of Psychiatry", foram apresentadas em São Paulo no Brazil-Canada Prion Science Workshop 2012, que aconteceu em março no Hospital A.C. Camargo.
Forlenza relatou que o experimento ocorreu com idosos com comprometimento cognitivo leve. Os resultados demonstram a relevância clínica da aplicação de baixas doses de lítio em pacientes que ainda não atingiram a fase demencial da doença de Alzheimer, reforçando a hipótese de que o medicamento possa ser utilizado de forma preventiva. ?Os pacientes que receberam lítio não apenas ficaram mais estáveis clinicamente, do ponto de vista funcional e cognitivo, como tiveram menos deterioração de memória e de funções cognitivas?, afirmou.
Fonte R7
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