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terça-feira, 29 de maio de 2012

Contraceptivos "de longo prazo" são mais eficientes, diz estudo

DIU substitui pílula do dia seguinte
Mulheres que optam como métodos contraceptivos a pílula, o adesivo, ou o anel vaginal têm vinte vezes mais chances de ter uma gravidez indesejada do que aquelas que utilizam métodos de uso prolongado, como DIU (dispositivo intrauterino) ou implantes.

O estudo foi feito por pesquisadores da Washington University School of Medicine, em Saint Louis, EUA, e publicado no períodico New Ingland Journal of Medicine.

A pesquisa, realizada com 7.500 participantes de idades entre 14 e 45 anos, mostrou que mulheres abaixo dos 21 anos que escolheram a pílula, o adesivo ou o anel, apresentaram um risco duas vezes maior do que mulheres mais velhas.

"Este estudo é a melhor evidência que temos que métodos reversíveis de longa duração são muito melhores que os outros", afirmou Jeffrey Peipert, um dos autores. "Dispositivos intrauterinos e implantes são mais eficientes porque as mulheres podem esquecer deles depois de colocados"

Gravidezes não planejadas são um grande problema de saúde nos Estados Unidos. Cerca de três milhões por ano -metade de todas as gestações no país- não são planejadas. É um número muito alto para uma nação desenvolvida.

"Nós sabemos que os DIU e os implantes tem índices de falha muito pequenos, de menos de 1%, afirmou Brooke Winner, outro dos autores do estudo. "Mas eles são os métodos escolhidos por apenas 5,5% das mulheres que usam contraceptivos nos EUA".

A inserção do DIU é realizada por uma enfermeira ou por um médico, mas poucas mulheres conseguem lidar com o alto custo de aplicação, de cerca de US$ 500 (R$ 1000,00). Mas "quando os DIU são providos sem custo, cerca de 75% das mulheres escolhem esse método, disse Winner.

Isso significa que um uso maior desses tipos de métodos contraceptivos por adolescentes e mulheres jovens poderia prevenir substancialmente gravidezes indesejadas.

Fonte Folhaonline

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