Segundo pesquisa norte-americana, a retirada de gordura abdominal de modelos animais obesos reduziu o risco de câncer de pele nestes animais em até 80%.
Inúmeros estudos produzidos até hoje comprovam que a obesidade é fator de risco para uma série de doenças – cardíacas, diabetes, câncer. Ainda assim, faltam evidências científicas que de fato comprovem que o excesso de peso eleva as chances de aparição de tumores em seres humanos.
Uma equipe da Universidade Estadual de New Jersey deu um passo nessa direção. Em um novo estudo, eles induziram, por meio de uma alimentação rica em gorduras, modelos animais (ratos de laboratório) à obesidade e os expuseram à raios ultravioletas (como os do Sol).
Parte destes ratos foi submetida a uma cirurgia para remoção da gordura abdominal. Após algum tempo, os autores observaram que este grupo teve entre 75% e 80% menos chances de desenvolver câncer de pele quando comparados aos animais que continuaram obesos.
Os resultados foram publicados no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.
Embora os pesquisadores não possam afirmar com certeza, eles acreditam que a remoção da gordura diminua a incidência de tumores porque a gordura abdominal dos ratos produz proteínas que aumentam os riscos de câncer.
“Seria interessante ver se a remoção cirúrgica de gordura abdominal destes animais também preveniria a aparição de cânceres letais relacionados à obesidade, como o do pâncreas, cólon e próstata”, diz Allan Conney, um dos autores do estudo. Segundo Conney, ainda não é possível dizer que se este tipo de cirurgia nos seres humanos – que é de alto risco – teria o mesmo efeito. “Mas gostaríamos de incentivar os epidemiologistas que investigassem se há uma menor incidência de câncer de pele induzido por luz solar em pessoas que fizeram cirurgia de lipoaspiração, por exemplo.”
Fonte O que eu tenho
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