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segunda-feira, 16 de julho de 2012

OMS reafirma meta de erradicar casos de rubéola no mundo até 2020

Vacinação contra Rubéola em Laos, sudeste da Ásia
Vacinação contra Rubéola em Laos, sudeste da Ásia
Entidade reitera pedido para que países que ainda não possuem programas contra a doença ofereçam a vacina
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reafirma meta de eliminar a rubéola em âmbito global até o ano de 2020. Para isso recomenda que países que ainda não implementaram a vacina contra a doença considerem a realização da ação por meio de programas bem estabelecidos de imunização contra o sarampo.
 
Em abril de 2012, foi lançada a estratégia Measles Initiative - agora conhecida como Measles & Rubella Initiative - que deu origem ao Global Measles and Rubella Strategic Plan que abrange o período de 2012 - 2020. O Plano inclui novas metas globais para 2015 e 2020.
 
A iniciativa encoraja 62 países que atualmente não administram vacina contra a rubéola a utilizar o sistema de entrega de vacinas contra o sarampo para introduzir a vacina contra rubéola em seu esquema de imunização nacional e proteger as famílias contra as duas doenças de forma combinada.
 
OMS afirma que a rubéola foi eliminada na maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, graças a campanhas de vacinação em larga escala. Em dez anos, esforços para combater as mortes por sarampo resultaram em uma redução de 74% na mortalidade mundial por sarampo, de uma estimativa de 535.300 mortes em 2000 para 139.300 em 2010.
 
O novo Plano Estratégico apresenta uma estratégia de cinco frentes para reduzir as mortes globais por sarampo em pelo menos 95% até 2015 em comparação com os níveis de 2000 e alcançar a eliminação do sarampo e da rubéola em pelo menos cinco regiões da OMS até 2020.

As estratégias incluem:
  • alta cobertura vacinal;
  • monitoramento da propagação da doença utilizando laboratórios de vigilância;
  • preparação e resposta aos surtos de sarampo e rubéola;
  • comunicação e envolvimento da comunidade e
  • pesquisa e desenvolvimento.
 
Segundo a OMS, 110 mil bebês nascem com a síndrome da rubéola congênita. Quando uma mulher é infectada com o vírus no começo da gravidez, há 90% de chance de transmissão para o feto, com risco de aborto e deformações.
 
A rubéola é mais comum em crianças e jovens adultos e o contágio é pelo ar. Os sintomas são erupções da pele, febre, náusea e conjuntivite. Os bebês que nascem com a síndrome congênita podem sofrer problemas de audição, visão e no coração, além de autismo ou diabetes.
 
Fonte isaude.net

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