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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Pesquisa diz que 90% dos pacientes que precisam de cirurgia temem anestesia

Rio - Enfrentar uma cirurgia dá aquele friozinho na barriga, seja qual for a gravidade do problema. Mas depois de mais de 20 mil operações, o cirurgião-geral Delta Madureira fez a conta: cerca de 90% dos pacientes que chegam a seu consultório não temem a cirurgia em si, mas a anestesia: “De cada 10 pacientes, cerca de 9 já ouviram uma história de alguém que foi operar e passou mal na anestesia", conta o cirurgião.

Os mitos sobre a anestesia vão desde de o medo de passar mal com o anestésico até permanecer consciente durante a operação- tema que, inclusive, foi abordado pelo cinema. No filme Awake – A Vida Por um Fio, o personagem principal passa por um transplante de coração e, apesar de anestesiado, continua acordado e consciente, porém paralisado, sentindo todas as dores do procedimento.

“Isso não seria possível, hoje em dia. A tecnologia evoluiu muito e o anestesista tem controle total sobre o paciente, inclusive sobre seu nível de consciência”,explica o médico referindo-se a um aparelho chamado BIS, sensor que mede a atividade cerebral durante o procedimento.

Um medo recorrente, o risco de choque anafilático, ao contrário do que muitos pensam, é raro. Atualmente, com a modernização da monitoração durante a cirurgia, ele pode ser tratado mais rapidamente evitando a morte do paciente.

Cirurgias menos invasivas
Sem dúvida, a anestesia geral, nos tempos modernos, é bastante segura. Mas ajuda também o fato de que as operações, hoje, são menos invasivas. Das 20 mil cirurgias de Madureira, 9 mil são por laparoscopia, técnica na qual ele é um dos precursores, no Brasil.

“A maioria das cirurgias são feitas sem incisões. Embora a anestesia geral seja a mesma das cirurgias abertas, o tempo de anestesia e o trauma são menores, o que exige quantidade inferior de anestésico”,diz Delta Madureira. O médico ressalta que os avanços tecnológicos garantem maior controle da pressão arterial, respiração e quantidade de oxigênio no sangue.

Fonte O Dia

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