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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Unimed Paulistana é operadora com maior número de suspensões

Em nota, empresa se pociona. Outras companhias se posicionam contra a decisão da Agência. Abramge afirma que a maior parte do que está definido em norma já é exercido pelo mercado

Impedida de vender 35 planos de saúde, a Unimed Paulistana foi a maior empresa com número de produtos suspensos. Em nota, a operadora afirma que até o momento não havia recebido nenhuma notificação formal por parte da Agência Reguladora.

Além disso, ressalta que no final do mês de maio, recebeu a visita dos técnicos da ANS, contribuindo para uma análise em maior profundidade dos fatos gerados. “Entretanto, as ações tomadas neste sentido, ainda não se evidenciaram nos relatório da ANS, o que certamente irá ocorrer em um breve período de tempo”, afirma.

A empresa afirma que está investindo de forma sustentável na ampliação de sua rede de serviços próprios como a compra de outro hospital, a construção de Centros de Procedimentos e Apoio na cidade de Mogi das Cruzes e na zona sul de São Paulo, além do aumento gradativo do número de médicos cooperados.

E diz compreender que esta medida visa permitir que estas operadoras de planos de saúde, se organizem e se estruturem mais adequadamente.

Além da Unimed Paulista outras operadoras também se pronunciaram e afirmaram que ingressarão na Justiça contra a medida.

A Unimed Guararapes Cooperativa de Trabalho Médico, de Jabotão dos Guararapes (PE) diz que discorda da maneira como foi conduzida a análise para a suspensão dos planos de saúde pela ANS. “O mecanismo criado pela ANS não permite uma situação fidedigna do atendimento aos beneficiários, por ignorar as deficiências existentes na localidade de atuação das operadoras”, declarou, ressaltando que existe deficiência de leitos nos hospitais privados e de profissionais médicos.

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) disse que vai analisar a lista divulgada pela ANS. “Entre as operadoras de medicina de grupo notificadas, deverão ser ponderados quais os motivos para o ato da agência, assim como a localização, tipo de serviço e também número de usuários beneficiados.”

Sobre a necessidade de cumprir prazos máximos de atendimento, a Abramge disse que a maior parte do que está definido em norma já é exercido pelo mercado. Salientou, ainda, que os médicos têm controle total sobre suas agendas de marcação, assim como os laboratórios para exames.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 grupos de operadoras privadas de assistência à saúde, declarou que aguardará que as operadoras atingidas se pronunciem para depois se manifestar.

Fonte SaudeWeb

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