Segundo porta-voz da organização, insegurança, sanções e falta de matérias-primas e combustível atrapalham produção nacional
A onda de violência na Síria faz com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) ligue o alerta para o aumento das dificuldades de prestar assistência médica à população do país. O porta-voz da entidade, Tarik Jasarevic, informou, nesta terça-feira (7), que há falta de remédios e produtos farmacêuticos para o atendimento às vítimas.
Segundo Jasarevic, 90% dos medicamentos utilizados na Síria são produzidos no próprio país. Ele disse que hoje a produção sofre devido à "insegurança, às sanções e à falta de matérias-primas e combustível". A Síria está sob uma série de sanções como forma de pressionar o governo a suspender a repressão e dialogar com a oposição.
O porta-voz disse que há urgência no repasse de medicamentos para o tratamento de tuberculose, hepatite, hipertensão, diabetes e câncer, bem como para hemodiálise e doenças renais. Segundo Jasarevic, a OMS mantém os embarques de suprimentos médicos. Os esforços esbarram, no entanto, na falta de oferta de medicamento.
Há 17 meses a vive conflito porque a oposição insiste na renúncia do presidente Bashar Al Assad. Os oposicionistas defendem a abertura do diálogo político em busca da transição de poder no país, o fim das violações de direitos humanos e mais liberdade. Organizações não governamentais estimam que mais de 20 mil pessoas já teriam morrido no país.
Fonte isaude.net
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