ONG Criança Segura aponta os principais cuidados a serem tomados para evitar
acidentes
A morte
de dois gêmeos de apenas 1 ano na piscina de casa nesta semana, em Taboão da
Serra (SP), reacendeu o alerta de pais sobre os perigos do afogamento entre as
crianças.
Apesar da queda
de morte por acidentes domésticos registrada nos últimos 10 anos no país,
dados do Ministério da Saúde apontam que 1.184 crianças entre 0 e 14 anos
morreram em consequência de submersões acidentais em 2010, o que representa uma
média diária de quase três óbitos.
É a segunda maior causa de morte entre os
pequenos, só o trânsito mata mais.
A ONG Criança Segura, que atua na prevenção acidentes, alerta é necessário
tomar cuidados para evitar esse problema.
Veja algumas dicas de
segurança elaboradas pela ONG:
- Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças e adolescentes, mesmo que saibam nadar ou que os lugares sejam considerados rasos
- Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças
- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita "mergulhos
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos
- Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos
- Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água
- Evite brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;
- Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando estiver em embarcações, próxima a rios, represas, mares, lagos e piscinas, e quando estiver praticando esportes aquáticos
- No mar, a vala aparenta uma falsa calmaria, mas representa o local de maior correnteza que leva para o alto mar. Ensine a criança a nadar transversalmente à vala até conseguir escapar ou a pedir socorro imediatamente;
- O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros;
Fonte: ONG Criança Segura
Por Zero Hora
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