Os pesquisadores também verificaram que as usuárias freqüentes de paracetamol (Tylenol) poderiam ter um risco duas vezes maior |
Ao acompanhar 80.020 mulheres, com idades entre 31 e 50 anos, a equipe de Gary C. Curhan, da Escola de Medicina de Harvard, em Boston, observou que as que usam antiinflamatórios não esteróides (NSAIDs), como ibuprofeno e naproxeno, por pelo menos 22 dias por mês parecem estar 86% mais propensas à hipertensão. Os pesquisadores também verificaram que as usuárias freqüentes de paracetamol (Tylenol) poderiam ter um risco duas vezes maior.
No início do estudo, as voluntárias indicaram a freqüência e o tipo de analgésico que usavam. Mais da metade das voluntárias usava aspirina e cerca de três quartos disseram que tomavam NSAIDs ou paracetamol. Dois anos depois os pesquisadores entraram novamente em contato com as voluntárias para avaliar quantas desenvolveram hipertensão, e verificaram que usuárias freqüentes de NSAIDs ou paracetamol estavam mais propensas à hipertensão.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que esses medicamentos podem bloquear a produção de prostaglandinas, substâncias que dilatam os vasos. Com menos prostaglandinas, os vasos ficam estreitos e podem provocar hipertensão, explicou Curhan. A relação entre uso de analgésico e hipertensão foi observada mesmo quando a equipe desconsiderou a influência de fatores que poderiam provocar problemas de dor prolongada e hipertensão, como obesidade e artrite reumatóide.
Os pesquisadores ressaltaram, no entanto, que os analgésicos podem melhorar de forma significativa a qualidade de vida de alguns pacientes e nem todos os usuários freqüentes desenvolverão hipertensão. "Se as pessoas têm dor crônica e precisam de analgésicos, aconselharia o uso. Nem todos os usuários ficam hipertensos", ponderou Curhan, sugerindo que usuários freqüentes de analgésicos monitorem a pressão anualmente para que os médicos possam diagnosticar e tratar o mais rápido um possível problema.
Segundo o pesquisador, são necessárias outras pesquisas para confirmar os resultados deste estudo, publicados na edição de 28 de outubro de Archives of Internal Medicine. O estudo atual verificou uma associação entre analgésicos e hipertensão, mas não demonstrou que um seja a causa do outro.
No início do estudo, as voluntárias indicaram a freqüência e o tipo de analgésico que usavam. Mais da metade das voluntárias usava aspirina e cerca de três quartos disseram que tomavam NSAIDs ou paracetamol. Dois anos depois os pesquisadores entraram novamente em contato com as voluntárias para avaliar quantas desenvolveram hipertensão, e verificaram que usuárias freqüentes de NSAIDs ou paracetamol estavam mais propensas à hipertensão.
Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que esses medicamentos podem bloquear a produção de prostaglandinas, substâncias que dilatam os vasos. Com menos prostaglandinas, os vasos ficam estreitos e podem provocar hipertensão, explicou Curhan. A relação entre uso de analgésico e hipertensão foi observada mesmo quando a equipe desconsiderou a influência de fatores que poderiam provocar problemas de dor prolongada e hipertensão, como obesidade e artrite reumatóide.
Os pesquisadores ressaltaram, no entanto, que os analgésicos podem melhorar de forma significativa a qualidade de vida de alguns pacientes e nem todos os usuários freqüentes desenvolverão hipertensão. "Se as pessoas têm dor crônica e precisam de analgésicos, aconselharia o uso. Nem todos os usuários ficam hipertensos", ponderou Curhan, sugerindo que usuários freqüentes de analgésicos monitorem a pressão anualmente para que os médicos possam diagnosticar e tratar o mais rápido um possível problema.
Segundo o pesquisador, são necessárias outras pesquisas para confirmar os resultados deste estudo, publicados na edição de 28 de outubro de Archives of Internal Medicine. O estudo atual verificou uma associação entre analgésicos e hipertensão, mas não demonstrou que um seja a causa do outro.
Fonte Boa Saúde
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