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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Herpes: entenda a infecção e proteja-se

Lesão típica do herpes: crise está relacionada
com a baixa imunidade
O vírus que causa as bolhinhas nos lábios pode sim ser o mesmo que afeta os genitais. Saiba mais sobre a doença
 
As incômodas bolhas e feridas na região dos lábios são a manifestação mais comum da infecção causada por um vírus que já atinge 80% da população mundial: o vírus do herpes.
 
A infecção do herpes pode ser causada pelos vírus herpes simples do tipo 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2). Uma vez infectado, o organismo conviverá com esses micro-organismos para o resto da vida. Isso porque o vírus não é eliminado pelo corpo. Ele se integra ao material genético das células do corpo e permanece latente, podendo se manifestar periodicamente ou jamais se manifestar.
 
Na maioria dos infectados, infelizmente, o vírus do herpes se manifesta sob a forma de uma infecção bem típica, com pequenas bolhas na superfície da pele – as chamadas vesículas – que se rompem gerando dor e dando origem a incômodas feridinhas.
 
Essa manifestação, que os médicos chamam de surto ou crise de herpes, se dá, em geral, quando o sistema imunológico está fragilizado e as defesas do corpo não conseguem conter de forma natural a ação do vírus.
 
Uma dúvida bem comum em quem é surpreendido por uma crise de herpes é se a infecção que aparece no rosto, em especial na região da boca, é a mesma que pode acometer os genitais e a pele da região. O infectologista Artur Timerman esclarece:
 
“O tipo 1 do vírus acomete mais os lábios e a face, e o tipo 2 é mais comum na região genital. Hoje, no entanto, já é possível que os dois tipos do vírus afetem as duas áreas, devido à disseminação do sexo oral sem proteção”, explica o infectologista Artur Timerman.
 
Para evitar a contaminação por qualquer um dos dois tipos de vírus causadores do herpes, é preciso usar preservativo em todas as relações sexuais, inclusive no sexo oral, e evitar o contato direto com as bolhas ou mesmo com as feridas da boca e da região do rosto.
 
“A transmissão bucal é muito disseminada hoje em dia, por isso é mais difícil prevenir. Mas, se a pessoa estiver com a lesão ativa, não deve manter contato direto com outras pessoas e não deve compartilhar objetos pessoais como talheres, toalhas, escova de dentes e maquiagens”, orienta o infectologista Luiggi Miguez, do Hospital Balbino (RJ).
 
Como o vírus do herpes não é eliminado pelo corpo, o tratamento da infecção é feito se e quando as lesões começam a aparecer – as crises duram de três a sete dias. Em geral, explica Timerman, o tratamento é feito com remédios antivirais orais, e apenas em pessoas que têm infecções muito frequentes.
 
“O remédio só tem efetividade se é usado nas 24 horas iniciais da crise. Se for administrado em tempo, pode até abortar a crise, mas isso vai depender da imunidade de cada um”, diz Timerman.
 
Herpes zoster
Outra infecção com características bem parecidas com as do herpes causa muita apreensão em quem a tem. É o herpes zoster, popularmente conhecido como “cobreiro”. Ele gera as mesmas bolhas e feridas, mas é causado por um outro vírus, o varicela zoster (VZV) – o mesmo que causa a catapora (ou varicela).
 
Todas as pessoas que já tiveram catapora têm o herpes zoster no organismo e também conviverão com ele até o fim de suas vidas. Essa infecção latente e localizada nos nervos não causa problema algum na maioria dos infectados. Em até 15% dos casos, entretanto, a infecção se manifesta eventualmente, em geral quando o sistema de defesa do corpo está enfraquecido, causando dores intensas nos nervos afetados pelo vírus.
 
“A diferença entre a infecção causada pelo herpes zoster é que ela acompanha o caminho dos nervos, seja na perna, nas costas ou na face. A doença é chamada de ‘cobreiro’ por causa disso. As lesões fazem o caminho do nervo, que é longilíneo feito uma cobra”, explica Miguez.
 
Fonte iG

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