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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Estresse também se reflete na pele

Estresse: muitas doenças de pele surgem ou são agravadas
 pelo cansaço e pela ansiedade
Conheça as doenças que podem ser agravadas por esse mal da vida moderna

O estresse está ligado ao surgimento de diversas doenças. Fatores inerentes a essa condição, como cansaço extremo, depressão e ansiedade, aumentam a ocorrência de problemas na pele, no cabelo e nas unhas, aponta a Associação Americana de Dermatologia.

Uma das doenças de pele mais ligadas aos fatores emocionais é a psoríase, devido à liberação de substâncias que seguem até o cérebro diminuindo as quantidades de serotonina, noradrenalina e a dopamina, neurotransmissores que ajudam a equilibrar as emoções.

“Quando uma pessoa com psoríase fica estressada os sintomas cutâneos podem ser agravados, piorando o estado emocional”, explica a dermatologista Karla Assed.

Outra doença intimamente ligada ao estresse é a dermatite seborreica. Entre os sintomas mais comuns estão caspa, coceira no couro cabeludo e descamação nos supercílios, nos ouvidos ou na região em volta do nariz. É bem comum em todas as fases da vida, independentemente do sexo, principalmente entre as pessoas com pele e cabelos oleosos.

O tratamento para os problemas agravados pelo estresse varia, claro, de acordo com a doença. “Cada doença dermatológica ocasionada pelo estresse tem um tratamento próprio. Além do foco na pele, pode-se, dependendo de cada caso, associar um acompanhamento psicológico, para melhorar a autoestima e aliviar o estresse. Dessa maneira, pode-se evitar o agravamento ou o reaparecimento do problema de pele”, diz a dermatologista.
 
Conheça as principais doenças de pele agravadas pelo estresse:
 
Psoríase –é uma doença inflamatória crônica que causa o aparecimento de manchas vermelhas e descamativas na pele. Afeta aproximadamente 3% da população mundial e é bastante frequente entre homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 20 e 40 anos. Até hoje não se sabe com exatidão a origem da doença, mas pesquisas científicas vêm mostrando que em 30% dos casos o fator genético está envolvido. No entanto, estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções na garganta, baixa umidade do ar ou alguns medicamentos podem aumentar ou iniciar os surtos a doença.
 
Vitiligo –doença não contagiosa que causa a perda da pigmentação natural da pele. Aparece em formas de manchas brancas de diversos tamanhos e formatos.              
 
Dermatite de contato alérgica – algumas substâncias, quando em contato com a pele, podem causar lesões avermelhadas que coçam e produzem gotas d´água no local. Essas são as características de uma dermatite de contato alérgica, e o contato com essas substâncias deve ser evitado.        
      
Dermatite seborreica –doença crônica que se manifesta em partes do corpo onde existe maior produção de óleo pelas glândulas sebáceas ou a presença de fungos. Ela se manifesta sob a forma de lesões avermelhadas que descamam e coçam principalmente no couro cabeludo, sobrancelhas, barba, região próxima do nariz, atrás e dentro das orelhas, no peito, nas costas e nas dobras de pele (axilas, virilhas e abaixo dos seios).              

Acne –ela se manifesta pelo aparecimento de cravos e espinhas causados pelo aumento da secreção sebácea e obstrução dos poros. Face e costas são as áreas mais afetadas.      
       
Herpes –infecção causada por um vírus. Gera feridas doloridas que desaparecem e voltam em períodos alternados, geralmente quando a imunidade está muito baixa.       
      
Hiperidrose –disfunção do sistema nervoso que leva a pessoa a eliminar suor excessivamente em determinadas regiões do corpo como pés, mãos e virilha.              

Veja a seguir outros sinais do corpo que revelam o estresse:
 
Alteração na menstruação: excesso ou ausência de fluxo menstrual podem indicar estresse. A menstruação irregular indica desarmonia hormonal.
 
Ansiedade: os sintomas da ansiedade – medo, nervosismo, impaciência – são muito semelhantes aos do estresse e acionam o mesmo mecanismo do cérebro.
 
Cansaço: após um período longo de exposição a situações estressantes – mais de 3 semanas – há um esgotamento das energias vitais para o funcionamento do corpo.
 
Corrimento: a fragilidade do sistema imune promovida pelo estresse pode favorecer o corrimento vaginal. Quando associado ao estresse, o corrimento não tem odor.
 
Dores no corpo: os estressados costumam contrair mais a musculatura, o que provoca dores generalizadas.
 
Ganho de peso: a ciência já comprovou que o estresse engorda. Isso porque ele altera a sensação de saciedade e faz com que se coma mais.
 
Gripes e infecções recorrentes: um dos alvos do estresse é o sistema de defesa do organismo. O corpo acaba mais vulnerável aos vírus e bactérias.
 
Herpes: essa doença está intimamente ligada à baixa imunidade. O herpes se manifesta na pele como um sinal de que é preciso pegar mais leve.
 
Insônia: 3 em cada 10 estressados não conseguem dormir bem. O hormônio ligado ao estresse mantém o corpo alerta e impede o descanso.
 
Manchas na pele: hematomas sem causa aparente podem indicar que o corpo está intoxicado pelo estresse. São indicativos manchinhas de cor roxa ou vermelha.
 
Memória: o estresse prejudica o armazenamento de informações no cérebro, resultando em mais falhas na memória.
 
Queda de cabelo: o estresse libera hormônios que alteram as células, deixando os cabelos mais finos e facilitando a queda capilar.
 
 Rouquidão: as cordas vocais também são prejudicadas pelo estresse. Ele agrava problemas como o refluxo e a má digestão.
 
Unhas quebradiças: o sistema imunológico deficiente atrelado à alimentação inadequada pode favorecer a fraqueza das unhas, em especial se faltar ferro no organismo.
 
Fonte iG

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