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quinta-feira, 28 de março de 2013

Análise detecta mais de 26 mil bactérias em notas de bancos europeus

Notas mais recentes, e mais limpas, têm cerca de 2.400 bactérias
Notas mais recentes, e mais limpas, têm cerca de 2.400 bactérias
Pesquisa realizada em 15 países da Europa mostra ainda que notas mais novas e, portanto, mais limpas, têm cerca de 2.400 bactérias
 
Pesquisadores do Reino Unido descobriram que as notas de bancos europeus contêm, em média, mais de 26 mil bactérias.
 
As análises mostraram ainda que as notas mais novas e, portanto, mais limpas, têm cerca de 2.400 bactérias. As informações são do site Ciência Hoje.
 
"A percepção dos europeus sobre a sujeira do dinheiro não é infundada. As notas que testamos continham uma média de 26 mil bactérias, o que, para vários tipos de organismos patogénicos, é o suficiente para transmitir uma infecção. Estudos anteriores sobre notas indicaram contaminação com bactérias potencialmente perigosas, como a Klebsiella e a Enterobacter que podem provocar doenças nos seres humanos", observa Ian Thompson, da Universidade de Oxford.
 
A Klebsiella é uma bactéria que causa infecções respiratórias, urinárias e feridas infecciosas e Enterobacter surge de forma natural ou patogênica nos intestinos dos humanos e outros animais, e que às vezes cresce nas plantas.
 
O crescimento das bactérias resistentes aos antibióticos é uma ameaça cada vez maior. "Com as notas circulando entre tantas pessoas, valeria a pena realizar um estudo mais amplo sobre a propagação de estirpes resistentes de bactérias por meio do dinheiro vivo circulante em todo o mundo", destacam os pesquisadores.
 
Os resultados do estudo foram conclusivos, com poucas diferenças na maneira como os Europeus percepcionam a sujeira do dinheiro.
 
Nos 15 países europeus onde se realizou a investigação, o dinheiro vivo foi considerado o menos higiênico dos objetos, mais sujo que o corrimão das escadas rolantes, teclas de um caixa eletrônico ou livros de uma biblioteca.
 
Para o estudo, as notas foram limpas com uma solução (PBS) para retirar a amostra de bactérias, e esta solução foi diluída em diferentes soluções e introduzida em placas de Petri com agar tríptico de soja, fonte de nutrientes na qual as bactérias podem crescer.
 
As placas de Petri foram depois postas em uma incubadora durante 5 dias a uma temperatura de 30ºC e o número de bactérias triplicou. Como apenas 1% das bactérias pode crescer em laboratório, os resultados foram multiplicados por 100 para obter o número aproximado de bactérias por nota. Esta é a prática corrente para quantificar as bactérias em ambientes ' in vitro' . Foram testadas 25 notas, em seis moedas diferentes, e foram retiradas dez amostras em cada nota.
 
Fonte isaude.net

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