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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Entidade que representa planos de saúde diz que tem feito “grande esforço” para recompor honorário médico

Brasília – A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) informou que tem empenhado “grande esforço” para recompor os honorários dos profissionais de saúde.
 
Por meio de nota para comentar a paralisação de médicos credenciados a planos de saúde hoje (25), o órgão ressaltou que os reajustes dos valores pagos por consulta médica são aplicados com base em índices acima da inflação e, muitas vezes, superiores ao teto fixado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o aumento anual dos planos individuais.
 
Dados da FenaSaúde indicam que, de julho de 2011 a junho de 2012, as operadoras filiadas concederam reajuste de quase 14% no valor das consultas, na comparação com os 12 meses anteriores – expansão acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, de 6,1%.
 
“É preciso ter uma visão realista da possibilidade de recomposição no nível desejado pelos médicos e dentistas. Para uma ideia do impacto nas contas, nos 12 meses encerrados em setembro de 2012, as associadas tiveram despesas totais de R$ 34,7 bilhões. A mais importante fração desta conta, as despesas assistenciais, alcançou R$ 29 bilhões, gastos que incluem exames, internações, pagamentos de consultas e terapias, pagamentos a clínicas, laboratórios e outros serviços de assistência médico-odontológica”, informou a FenaSaúde que representa 1.538 operadoras em todo o país – o que corresponde a mais de um terço do mercado em número de beneficiários.
 
Consultas e outros procedimentos eletivos via plano de saúde estão suspensos hoje em pelo menos nove estados – Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo e Sergipe – e no Distrito Federal. Os pacientes previamente agendados terão seus compromissos remarcados. Casos de urgência e emergência não foram atingidos.
 
A mobilização marca o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde e ocorre pelo terceiro ano consecutivo, com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam).
 
Fonte Agência Brasil

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