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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Equipe britânica identifica 14 novos genes associados à artrite infantil

Da esquerda para direita, Professora Wendy Thomson, Dra. Joanna Cobb e Dra. Anne Hinks durante pesquisa
Foto: The University of Manchester
Da esquerda para direita, Professora Wendy Thomson,
Dra. Joanna Cobb e Dra. Anne Hinks durante pesquisa
Descoberta representa avanço para uma maior compreensão sobre a biologia da doença e pode melhorar o tratamento
 
Cientistas da Universidade de Manchester, no Reino Unido, identificaram 14 novos genes que podem ajudar a melhorar os tratamentos de artrite infantil.
 
Segundo os pesquisadores, os resultados são um avanço significativo para uma maior compreensão sobre a biologia da doença e isso pode ajudar a identificar novas terapias para a condição.
 
O estudo, o maior sobre a genética da artrite infantil até à data, foi publicado na revista Nature Genetics.
 
As líderes da pesquisa Anne Hinks, Joanna Cobb e Wendy Thomson, olharam para o DNA extraído de amostras do sangue e da saliva de 2 mil crianças com artrite infantil e o comparou com o DNA de pessoas saudáveis.
 
Artrite infantil afeta uma em cada mil crianças no Reino Unido. Ela é causada por uma combinação de fatores de risco genéticos e ambientais, no entanto, até recentemente apenas três genes eram conhecidos por causar a doença.
 
"Artrite infantil, também conhecida como artrite idiopática juvenil (AIJ), é um tipo específico de artrite bastante separado de tipos encontrados em adultos e houve apenas uma quantidade limitada de pesquisa nessa área no passado. Este estudo se propôs a olhar para fatores de risco específicos.
 
Identificar esses 14 fatores de risco genéticos é um grande avanço. Ele vai nos ajudar a compreender o que está causando o problema, como ele progride e, em seguida, desenvolver novas terapias", afirma Hinks.
 
O estudo pode ajudar a prever quais crianças precisam de tratamento específico antes e permitir que os médicos controlem melhor a sua gestão da dor, qualidade de vida e resultados a longo prazo.
 
Atualmente, 30% das crianças com a doença continuam a sofrer de artrite na idade adulta.
 
Fonte isaude.net

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