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terça-feira, 2 de abril de 2013

Seus concorrentes querem que você continue atento aos copos descartáveis

Por Ronie Oliveira Reyes
 
Empresas vivem em um constante processo de revisão de seus custos. Alguns consistentes, através da disseminação contínua da consciência de aversão ao desperdício como parte da cultura corporativa e outras em atos desesperados, que muitas vezes se refletem no temido corte de funcionários (e seus impactos no clima organizacional) ou na contenção de uso de produtos básicos como, por exemplo, a reutilização de copos descartáveis.
 
Como questão de sobrevivência de hospitais, clínicas e laboratórios, esta jornada pela aplicação racional dos investimentos a fim de garantir a operação do negócio é uma tarefa, sem dúvida, imprescindível. Porém, ela nunca tem um ponto final.
 
O desperdício de recursos é uma consequência da complexidade alcançada pelas organizações no
competitivo mercado dos dias atuais, no qual é literalmente impossível acompanharmos minuciosamente cada etapa da cadeia que constrói o produto ou serviço oferecido ao mercado.
 
Poderíamos, inclusive, afirmar que as organizações que detêm os melhores cases de sucesso financeiro não são aquelas que “zeram” seus desperdícios, mas sim as que menos perdem dinheiro no seu processo produtivo.
 
Em empresas normais, com um perfil mais profissional exercitado ao longo de anos vividos em um ambiente com alta concorrência, a eficiência operacional discutida há pelo menos 04 décadas não conseguiu dar cabo de todos os ralos por onde escoam os recursos. Imagine, então, o que deve estar ocorrendo no mercado da saúde em que, ao olharmos por sobre nossos ombros, vemos instituições que até pouco tempo tinham vergonha de declarar fins lucrativos para seus empreendimentos.
 
Ninguém gosta de perder dinheiro e sei que muitos de vocês estão pensando corretamente que metodologias ou treinamentos específicos (Lean,mapeamento de processos, 5S,etc.) podem contribuir para diminuir este fluxo nocivo. Porém, sejamos sinceros que nem sempre estas ações são viáveis para as instituições de saúde, seja pela disponibilidade local, pelo investimento necessário, pelo tempo de implantação ou mesmo pela resistência cultural na própria empresa.
 
É certo que quando não podemos dar grandes saltos, temos que ao menos saber caminhar corretamente, tornando a excelência do básico o primeiro compromisso de nosso planejamento. E, é aqui que, mais uma vez, gostaria de destacar a importância e relativa facilidade em se extrair resultados rápidos e extremamente significativos por meio do investimento na capacitação de compradores.
 
O Depto de Compras de uma empresa é, sem sombra de dúvida, a área que pode melhor maximizar investimentos feitos em sua estrutura. Compradores preparados e motivados conseguem descobrir fontes de economia mascarados ao longo do processo, podem gerar receitas sem aumentar o investimento na atração de novos clientes, podem melhorar a relação com o mercado atraindo parceiros e soluções para o negócio e, principalmente, podem evitar que os executivos comecem a fazer escolhas indesejáveis quando analisam seu fluxo de caixa.
 
Assim, se as grandes soluções parecem distantes ou inviáveis para os gestores da saúde, a manutenção de um Depto de Compras capacitado é o mínimo que se espera de quem tem como compromisso encontrar a melhor relação entre o custo e a receita do seu negócio. Compradores podem e devem evitar que você continue a perder dinheiro.
 
Agora, se até esta necessidade básica parecer algo menos importante ou cara demais, talvez seja realmente melhor acompanhar o consumo de copos descartáveis na esperança de encontrar ali o recurso que falta para estabilizar financeiramente sua instituição.
 
Siga em frente. Seus concorrentes contam com isso….
 
Fonte Saudeweb

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