Aplicativos, carreira, concursos, downloads, enfermagem, farmácia hospitalar, farmácia pública, história, humor, legislação, logística, medicina, novos medicamentos, novas tecnologias na área da saúde e muito mais!



terça-feira, 2 de abril de 2013

Uma velha dúvida: comida pronta faz bem ou mal à saúde?

Uma velha dúvida: comida pronta faz bem ou mal à saúde? Danilo Takano/stock.xchng
Apesar de serem saborosos e práticos, ultraprocessados
podem escondem vários perigos
É preciso considerar quantidade de sal, açúcar, gorduras, conservantes e estabilizantes
 
Pizza, bolo pronto, lasanha, pães, sopas em pacotes, temperos, hambúrguer, batata frita e salsicha. Você sabe o que esses alimentos têm em comum? Todos são considerados produtos alimentícios ultraprocessados, e apesar de serem saborosos e práticos escondem vários perigos para a saúde. De acordo com a médica ortomolecular Anna Bordini, os alimentos ultraprocessados tornam-se vilões quando são substituídos por refeições balanceadas como arroz, feijão, carne, saladas e frutas.

— Esse tipo de alimento semipronto não possui nenhum nutriente, sendo rico em sal, açúcar, gordura e demais substâncias químicas, o que aumenta o nível de colesterol ruim e o risco da pessoa desenvolver doenças vasculares, diabetes e obesidade — explica.

Hoje, a indústria alimentícia disponibiliza nas prateleiras do supermercado diversas opções de alimentos prontos para serem consumidos. Antes de comprá-los é importante avaliar a sua embalagem e conferir o que ele realmente oferece, pois o rótulo deve mostrar a quantidade dos ingredientes em ordem decrescente.

— O consumidor deve ficar atento e se informar sobre a quantidade de sal, açúcar, gorduras e substâncias químicas como conservantes, estabilizantes, flavorizantes e corantes. Dependendo da quantidade, eles podem comprometer a saúde — afirma Anna Bordini.

Outro risco, de acordo com a médica, é sobre como os alimentos processados podem enganar o organismo. Quando você ingere um bolo de laranja pronto, por exemplo, ele apresenta somente o sabor de laranja e não os nutrientes oferecidos pela fruta. É como se o organismo fosse enganado, além de provocar o consumo exagerado do alimento.

Fique de olho no que você consome
Os alimentos ultraprocessados não são proibidos, mas o consumidor precisa ficar atento às quantidades de substâncias químicas compostas nesses produtos.

— Não há necessidade de restringir os ultraprocessados da alimentação, mas ficar atento ao consumo de produtos prontos. Eles devem ser consumidos ocasionalmente ou em pequenas quantidades para não fazer mal — recomenda a médica.

É preciso evitar
Se você é adepta destes alimentos, preste atenção nas dicas da médica Anna Bordini para substituir os alimentos processados no dia a dia:

Ingredientes refinados como açúcar refinado e farinha branca devem ser evitados. Opte por integrais.

Troque os biscoitos recheados e salgadinhos por frutas secas que são boas opções para levar na bolsa e comer durante o intervalo do trabalho.

Evite os sucos de caixinha ou em pó. Escolha os naturais e tome o mínimo de refrigerante que conseguir.

Consuma mais frutas puras, sem misturar com cremes ou açúcar.

Não deixe de cozinhar. Faça refeições simples e práticas para abrir mão de pizza ou sanduíches congelados.

Compre frutas, verduras e legumes em feiras e não em supermercados. Essa atitude ajuda a evitar as tentações de acabar comprando alimentos semiprontos.

E não deixe de consumir arroz, feijão, carnes, peixes, legumes e verduras, frutas, leite fresco ou pasteurizado e ovos.
 
Fonte Diário Catarinense

Nenhum comentário:

Postar um comentário