A introdução da chupeta deve ser acompanhada pelo médico do bebê |
Depois de ganhar um formato anatômico, reconhecida como um instrumento de transição na vida do bebê, a chupeta não é rejeitada e contraindicada por profissionais da saúde como era antigamente. Parece consensual a ideia de que se for usada por crianças que realmente precisam, de forma disciplinada, e abandonada no tempo certo, a chupeta pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento.
Mas como descobrir a forma certa? A chupeta não deve ser encarada como uma peça do enxoval do bebê nem ser oferecida para um recém-nascido só porque ele está chorando. Considerando todos os prejuízos à saúde provocados pelo uso inadequado, a chupeta requer uma avaliação criteriosa de quando e como usar.
A introdução da chupeta deve ser acompanhada pelo médico do bebê. Além de avaliar a necessidade junto com a família, ele indicará de que forma ela fará parte da rotina da criança e orientará a escolha do modelo adequado. Os primeiros cuidados são com o tamanho e a qualidade da chupeta. As versões com bico de bolinha, mais baratas e bastante usadas pela população de baixa renda, são condenadas por todos os profissionais.
A odontopediatra Adriana Mazzoni, do Grupo de Saúde Oral da Sociedade de Pediatria de São Paulo, explicou que a chupeta deve ter bico anatômico (chamado incorretamente pelos fabricantes de ortodôntico); escudo côncavo (para não projetar os lábios para frente); furos para ventilação (para não causar assaduras ao redor da boca); e não deve ter argolas, que fazem peso na apreensão e podem enroscar e machucar o bebê.
Segundo Adriana, 30% das crianças precisam de sucção além do peito – o único responsável por desenvolver de maneira plenamente correta a musculatura, as arcadas e a respiração do bebê. Por isso, os pais devem esperar os sinais da necessidade: sugar o dedo ou parte da mão, um paninho, o cabelo da mãe, a roupa. “Chupeta não é feita para tampar a boca de bebê que chora”, adverte.
O pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo Evandro Roberto Baldacci rejeita a chupeta antes de duas semanas de vida porque a sucção do bico artificial pode provocar o desmame precoce. Mas após a fixação da amamentação no seio até os dois anos de idade, ele recomenda o uso se a criança precisar desse recurso para se acalmar. “Tem crianças que têm necessidade desse apoio. Então, ela é útil nesse intervalo de tempo. Depois disso, ela passa a ser um verdadeiro desastre, isso é que precisa ficar claro”, ressalta.
Fonte Delas
Mas como descobrir a forma certa? A chupeta não deve ser encarada como uma peça do enxoval do bebê nem ser oferecida para um recém-nascido só porque ele está chorando. Considerando todos os prejuízos à saúde provocados pelo uso inadequado, a chupeta requer uma avaliação criteriosa de quando e como usar.
A introdução da chupeta deve ser acompanhada pelo médico do bebê. Além de avaliar a necessidade junto com a família, ele indicará de que forma ela fará parte da rotina da criança e orientará a escolha do modelo adequado. Os primeiros cuidados são com o tamanho e a qualidade da chupeta. As versões com bico de bolinha, mais baratas e bastante usadas pela população de baixa renda, são condenadas por todos os profissionais.
A odontopediatra Adriana Mazzoni, do Grupo de Saúde Oral da Sociedade de Pediatria de São Paulo, explicou que a chupeta deve ter bico anatômico (chamado incorretamente pelos fabricantes de ortodôntico); escudo côncavo (para não projetar os lábios para frente); furos para ventilação (para não causar assaduras ao redor da boca); e não deve ter argolas, que fazem peso na apreensão e podem enroscar e machucar o bebê.
Segundo Adriana, 30% das crianças precisam de sucção além do peito – o único responsável por desenvolver de maneira plenamente correta a musculatura, as arcadas e a respiração do bebê. Por isso, os pais devem esperar os sinais da necessidade: sugar o dedo ou parte da mão, um paninho, o cabelo da mãe, a roupa. “Chupeta não é feita para tampar a boca de bebê que chora”, adverte.
O pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo Evandro Roberto Baldacci rejeita a chupeta antes de duas semanas de vida porque a sucção do bico artificial pode provocar o desmame precoce. Mas após a fixação da amamentação no seio até os dois anos de idade, ele recomenda o uso se a criança precisar desse recurso para se acalmar. “Tem crianças que têm necessidade desse apoio. Então, ela é útil nesse intervalo de tempo. Depois disso, ela passa a ser um verdadeiro desastre, isso é que precisa ficar claro”, ressalta.
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