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O compêndio discute temas como concepção, pesquisa com embrião, reprodução assistida, diagnóstico pré-natal, doação de órgãos e eutanásia com argumentos científicos, além de religiosos. No item sobre aborto, alerta que a expressão interrupção da gravidez mascara a realidade, ocultando a morte do principal interessado: a criança. Desenhos das várias etapas da gestação ilustram o capítulo, que detalha os diferentes métodos de aborto.
Apesar da condenação, a publicação diz que, depois de um aborto, a mulher deve ser amparada, pois pode estar numa grande solidão e ter um sentimento de culpa e precisará construir o seu futuro aceitando incluir aquele acontecimento. O texto defende a preservação do feto também nos casos de estupro: A mãe tem de ser muito bem acompanhada depois de tal traumatismo, mas matar a criança não anula o drama. É juntar um drama a outro".
No capítulo A teoria do gênero, o manual nega que a rejeição à adoção de uma criança por casais do mesmo sexo seja homofobia. Não (representa homofobia), porque a questão é outra. Ter um filho não é um direito. O filho não é um bem de consumo (...) É preciso um homem e uma mulher para gerar um filho. O manual, bastante didático, é uma versão especial JMJ, como diz a introdução assinada pelo arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, e pelo presidente da Fundação Jérôme Lejeune, Jean-Marie Le Mene. A instituição faz pesquisa e atendimento a pessoas com deficiências genéticas.
Fonte Estadão
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