Um novo estudo descobriu que o tabagismo está relacionado com o desejo de beber mais álcool. Isso acontece porque ingerir bebidas alcoólicas pode aumentar a presença do neurotransmissor dopamina em regiões do cérebro que têm relação com o prazer, a recompensa e o vício. Enquanto essa enxurrada de dopamina pode trazer uma melhora do humor, ela também causa o estresse, trazendo aquele sentimento familiar de tonteira.
Em estudos com ratos, a equipe de pesquisadores da Baylor College of Medicine, nos EUA, descobriu que a nicotina, no entanto, pode perturbar essa resposta do organismo ao álcool. Quando esta parte do cérebro é inundada por hormônios de estresse e você adiciona nicotina, o álcool realmente suprime o fluxo de dopamina para o cérebro. Isso faz com que algumas pessoas bebam mais para atingir uma sensação de relaxamento maior.
— Nossas descobertas indicam os mecanismos pelos quais a nicotina influencia os sistemas neurais associados ao abuso de álcool, fornecendo uma base para conceituar estratégias que visem diminuir a ligação entre o fumo e o abuso da bebida — diz o autor sênior do estudo, John Dani.
Publicado no periódico Neuron, pode ajudar a explicar por que o alcoolismo é cerca de 10 vezes mais prevalente em fumantes do que em não fumantes.
Em estudos com ratos, a equipe de pesquisadores da Baylor College of Medicine, nos EUA, descobriu que a nicotina, no entanto, pode perturbar essa resposta do organismo ao álcool. Quando esta parte do cérebro é inundada por hormônios de estresse e você adiciona nicotina, o álcool realmente suprime o fluxo de dopamina para o cérebro. Isso faz com que algumas pessoas bebam mais para atingir uma sensação de relaxamento maior.
— Nossas descobertas indicam os mecanismos pelos quais a nicotina influencia os sistemas neurais associados ao abuso de álcool, fornecendo uma base para conceituar estratégias que visem diminuir a ligação entre o fumo e o abuso da bebida — diz o autor sênior do estudo, John Dani.
Publicado no periódico Neuron, pode ajudar a explicar por que o alcoolismo é cerca de 10 vezes mais prevalente em fumantes do que em não fumantes.
Fonte AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário