Drogas que reduzem as doses de insulina, novas tecnologias para o monitoramento da glicose e exercícios e dieta focados nas características do paciente surgem como alternativas que podem revolucionar o tratamento contra a doença metabólica
Uma abordagem focada nas peculiaridades do paciente é a tendência no tratamento do diabetes e a esperança de um melhor controle da doença metabólica.
A individualização do tratamento, que ganhou projeção no ano passado a partir do estabelecimento de metas de controle glicêmico para portadores de diabetes tipo 2 baseadas em características pessoais, foi destaque no 73º Congresso da American Diabetes Association (ADA), encerrado na semana passada, em Chicago.
As estratégias desse modo de tratar consideram atitudes do paciente, riscos de hipoglicemia, duração da doença, expectativa de vida, comorbidades e complicações vasculares já estabelecidas.
A ideia é estabelecer metas terapêuticas — de hemoglobina glicada, de glicemia de jejum e de glicemias pré e pós-prandial, e de índices da atuação da glicose no organismo — para cada paciente em função da idade. Jovens não podem ser tratados como idosos, por exemplo.
A ideia é estabelecer metas terapêuticas — de hemoglobina glicada, de glicemia de jejum e de glicemias pré e pós-prandial, e de índices da atuação da glicose no organismo — para cada paciente em função da idade. Jovens não podem ser tratados como idosos, por exemplo.
Segundo Marcos Tambascia, coordenador do Centro de Pesquisa Clínica em Endocrinologia e Diabetes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), já está provado que as complicações do diabetes estão relacionadas com o grau de controle e não com o fato de o paciente ter a doença.
“O objetivo do tratamento do diabetes, então, é manter a hemoglobina glicada controlada. Mas, quanto mais agressiva for a conduta para diminuir esses índices, maiores são os riscos de hipoglicemia, com impacto na qualidade de vida e risco cardiovascular.”
Fonte Correio Braziliense
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