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terça-feira, 20 de agosto de 2013

1 em cada 5 norte-americanos morre em decorrência da obesidade

Obesidade será responsável por uma parcela crescente de mortes nos Estados Unidos e pode levar a uma queda da expectativa de vida
Obesidade será responsável por uma parcela crescente de mortes
 nos Estados Unidos e pode levar a uma queda da expectativa de vida
Estudo revela que doença é muito mais mortal do que se pensava, causando 18% das mortes entre pessoas de 40 a 85 anos nos EUA
 
Estudo financiado pela Fundação Robert Wood Johnson, nos EUA, mostrou que 1 em cada 5 norte-americanos morre em decorrência da obesidade.
 
Os resultados mostram que a obesidade é muito mais mortal do que se pensava anteriormente, sendo responsável por 18% das mortes entre os cidadãos com idades de 40 a 85 anos.
 
A descoberta desafia a sabedoria predominante entre os cientistas, que coloca essa parcela de mortalidade por obesidade em torno de 5%.
 
"A obesidade tem dramaticamente piores consequências para a saúde do que alguns relatórios recentes nos levaram a acreditar. Esperamos que a obesidade será responsável por uma parcela crescente de mortes nos Estados Unidos e talvez leve a uma queda da expectativa de vida dos EUA", afirma o autor principal Ryan Masters.
 
De acordo com os pesquisadores, embora tenha havido sinais de que a obesidade está em declínio em alguns grupos de jovens, as taxas continuam a estar perto de máximos históricos. Para a maior parte das crianças e adultos que já são obesos, a condição provavelmente irá persistir, causando danos ao longo de suas vidas.
 
Entre norte-americanos mais velhos, o número crescente de obesidade já é evidente. Masters e seus colegas documentaram seu efeito no aumento da mortalidade em homens que morreram entre as idades de 65 e 70 nos anos de 1986 a 2006. A obesidade foi responsável por cerca de 3,5% das mortes de pessoas que nasceram entre 1915 e 1919. Para aqueles que nasceram 10 anos mais tarde, a condição foi responsável por cerca de 5% das mortes. Dez anos mais tarde, a obesidade matou mais de 7%.
 
"Crianças com cinco anos de idade, crescendo hoje estão vivendo em um ambiente onde a obesidade é muito mais a regra do que era para crianças com cinco anos de idade uma ou duas gerações atrás.
 
Tamanhos de bebidas são maiores, roupas são maiores e mais crianças são obesas. E uma vez que alguém é obeso, é muito difícil de desfazer. Então é lógico que não vamos ver o pior da epidemia até a atual geração de crianças envelhecer", afirma o coautor Bruce Link, da Universidade de Columbia.
 
Para a pesquisa, a equipe analisou dados dos registros de mortalidade para os anos de 1986 a 2006. Eles se concentraram em idades de 40 a 85 de modo a excluir mortes acidentais, homicídios e condições congênitas, que são as principais causas de morte para as pessoas mais jovens.
 
Segundo os pesquisadores, por meio de uma abordagem nova e mais rigorosa, a nova pesquisa mostra que a obesidade é muito mais consequente do que anteriormente reconhecido, que o impacto da epidemia está apenas começando a ser sentido e que alguns grupos da população são afetados de forma muito mais poderosa do que outros.
 
 
isaude.net

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