Divulgação
A Predilecta classificou os 'corpos estranhos' no molho de
tomate como 'casos pontuais'
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A dona de casa Adriana Cristina Drizian, de 40 anos, encontrou um pedaço do que parecia ser a "pele de um sapo" dentro de um sachê de molho de tomate refogado da marca Predilecta.
Foi o terceiro caso denunciado à polícia de Araçatuba (SP) nos últimos dias por consumidores que encontraram "corpos estranhos" nos sachês do molho de tomate.
Adriana disse que comprou o molho 15 dias antes e quando foi usá-lo, nesta segunda-feira (12), encontrou uma pele de animal, que parecia ser um pedaço de "couro de sapo".
Ela foi ao supermercado onde fez a compra e recebeu a informação de que o produto já tinha sido retirado da prateleira por problemas anteriores.
A dona de casa registrou o caso na polícia, a exemplo de outros dois consumidores que também encontraram objetos estranhos nos sachês de alimento.
Na quarta-feira (7), um vigilante de 32 anos, encontrou metade de uma perereca (filhote de rã) dentro de um sachê. Antes dele, no dia 27 de julho, a dona de casa Amanda Flausino já tinha encontrado um "corpo estranho" no sachê da mesma marca.
Os casos estão sendo apurados pela Polícia Civil de Araçatuba, que enviou os materiais para o Instituto de Criminalística (IC) e este deve acionar a Vigilância Sanitária. Em maio, o Procon do Rio interditou um lote e obrigou a Predilecta a retirar do mercado o mesmo produto depois que uma consumidora encontrou um "corpo estranho" num dos sachês, no Rio de Janeiro.
No mesmo mês, a Secretaria de Saúde do Rio determinou a suspensão de venda e uso de um lote de polpa de tomate da mesma marca, após encontrar pelo de animal numa das embalagens.
A empresa encaminhou nota à reportagem informando que soube dos problemas pela imprensa e os classificou como "pontuais, nenhum deles relacionado à qualidade de nossos produtos e nem tampouco decorrentes do processo industrial."
Disse que se restringiram a "embalagens específicas" e negou enfaticamente que seus produtos estejam fora dos padrões de qualidade, certificados por institutos nacionais e internacionais. "O ideal nesse caso é termos o produto juntamente com a embalagem original para uma avaliação mais especifica", diz a nota.
Fonte Agência estado
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