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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Exercício pode ser o melhor remédio contra a doença de Alzheimer

Dr. J. Carson Smith, líder da pesquisa
Foto: University of Maryland
Dr. J. Carson Smith, líder da pesquisa
O exercício ativa função cognitiva em pessoas em risco de desenvolver Alzheimer, melhorando a eficiência da atividade cerebral
 
Exercício físico pode ser o melhor remédio para a doença de Alzheimer. Segundo estudo da University of Maryland~School of Public Health, o exercício melhora a função cognitiva em pessoas em risco de Alzheimer, aumentando a atividade cerebral associada à memória.

Liderado por J. Carson Smith, o estudo é o primeiro a demonstrar que o desenvolvimento de uma rotina de exercícios com idosos com comprometimento cognitivo leve (idade média de 78) melhorou não só recordação da memória, mas também o funcionamento do cérebro, medido pela neuroimagem funcional (fMRI). "Descobrimos que após 12 semanas de um programa de exercício moderado, os participantes do estudo melhoraram sua eficiência neural, basicamente, eles estavam usando menos recursos neurais para realizar a mesma tarefa de memória. Nenhum estudo usando as drogas disponíveis atualmente conseguiu resultados como este," afirma o pesquisador.

Dois grupos de idosos fisicamente inativos (variando 60-88 anos de idade) foram colocados em um programa de exercícios que incluía caminhadas sobre a esteira orientadas por um personal training. Os dois grupos, um com adultos com MCI e o outro com pacientes com função cerebral saudável melhoraram a sua aptidão cardiovascular em cerca de 10% no final da intervenção. Os dois grupos também melhoraram seu desempenho de memória, mostrando maior eficiência neural, enquanto envolvidos em tarefas de recuperação da memória.

A boa notícia é que estes resultados foram obtidos com uma dose de exercício consistente com as recomendações de atividade física para adultos mais velhos. Essas diretrizes norteiam os exercício de intensidade moderada (atividade que aumenta a frequência cardíaca faz a pessoa suar, mas não é tão intenso a ponto da pessoa não poder conversar enquanto realiza a atividade), com uma média semanal de 150 minutos.

Os exames com fMRI foram realizados antes e depois das 12 semanas de exercícios. Foi verificada uma diminuição significativa na intensidade de ativação do cérebro em onze regiões, enquanto os participantes conseguiam, em outra avaliação, lembrar com mais facilidades de nomes de pessoas famosas. As regiões do cérebro que tiveram melhor desempenho correspondia às regiões envolvidas na patologia da doença de Alzheimer, incluindo a região precuneus, o lobo temporal, e o giro para-hipocampal.
 
Fonte isaude.net

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