Estudo revela que taxa da doença foi um terço maior nos meninos quando a mãe usou drogas para auxiliar o parto
Mulheres grávidas que precisam utilizar medicamentos para induzir ou acelerar o trabalho de parto têm maior risco de terem filhos com autismo, especialmente se o bebê é do sexo masculino. É o que mostra pesquisa realizada na Universidade de Michigan e da Universidade Duke, nos EUA.
Os resultados, publicados no JAMA Pediatrics, não provam causa e efeito, mas sugerem a necessidade de mais pesquisas, especialmente porque a indução do parto tem sido adotada com mais frequência nos últimos anos.
A indução do parto beneficia mulheres com problemas de saúde que representam um risco para elas e seus filhos. Estimular as contrações antes do início do trabalho de parto espontâneo e aumentar a força, duração ou frequência das contrações durante o parto evitam complicações, inclusive natimorto.
Neste estudo, os pesquisadores analisaram os registros de todos os nascimentos na Carolina do Norte durante um período de oito anos e combinaram 625.042 nascimentos com correspondentes registros de escolas públicas, o que indica se as crianças foram diagnosticadas com autismo.
O estudo mostrou que 13 em cada 1 mil meninos nascidos, e quatro em cada 1 mil meninas, desenvolveram autismo.
No entanto, a taxa foi um terço maior nos meninos quando a mãe precisou de drogas para induzir ou auxiliar o parto.
Segundo Simon Gregory, da Universidade Duke, houve uma grande quantidade de evidências conflitantes sobre o autismo e a indução do parto, mas este estudo foi o maior a olhar para o problema.
Os cientistas que realizaram este estudo ressaltam que mais pesquisas são necessárias antes que quaisquer conclusões possam ser tiradas.
Fonte isaude.net
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