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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Tratamento com ervas chinesas melhora função motora após lesão na medula

Foto ilustrativa
Fitoterapia JSK reduz inflamação e morte celular e aumentar a oferta de oxigênio no local da lesão e regenera o tecido danificado
 
Cientistas da Universidade McMaster, no Canadá, demonstraram que a fitoterapia chinesa Ji-Sui-Kang (JSK), dada sistematicamente a ratos por três semanas após a lesão medular, melhora a função locomotora, reduz o dano tecidual e preserva a estrutura das células neurais em comparação com ratos controle.
 
O relatório também mostra que JSK pode primeiro agir para reduzir a inflamação e a apoptose celular, ou morte programada e aumentar a oferta de oxigênio local, enquanto, mais tarde, parece restaurar a função e promover a regeneração do tecido danificado.
 
Apesar de ervas medicinais chinesas terem sido tradicionalmente usadas para uma variedade de doenças, a justificativa para o seu uso se baseia mais em evidência anedótica do que em resultados de experimentos controlados modernos.
 
"Uma série de relatos de praticantes da medicina chinesa indicam que o tratamento com uma nova formulação à base de plantas, JSK, por períodos de uma semana ou três meses melhorou a recuperação funcional. Nosso estudo fornece uma base importante e necessária para estudos de JSK", explica o co-investigador principal Shucui Jiang.
 
Neste estudo, os ratos começaram o tratamento com JSK imediatamente após sofrerem a lesão medular. Dentro de sete dias, a função motora do membro posterior era significativamente melhor em ratos tratados com JSK em comparação com aqueles que receberam apenas a solução salina.
 
Ratos tratados com JSK continuaram a ter uma melhor função motora do que os controles durante todo o período de teste de 21 dias e os animais tratados pareceram apoiar seu peso melhor e ter mais movimentos coordenados.
 
Quando os investigadores examinaram as amostras histológicas da medula espinal, eles descobriram que a arquitetura da medula espinal foi melhor preservada nos animais que receberam JSK e que o tamanho da área da lesão era significativamente menor sete dias após a lesão.
 
Animais tratados com JSK também apresentaram axônios mais intactos e mielina nas áreas lesadas em relação aos controles.
 
JSK também aumentou a expressão da proteína 43 associada de crescimento (GAP43), um marcador de desenvolvimento neuronal e a regeneração axonal e neuroglobulin, proteína encontrada em neurônios cerebrais que é pensada para ajudar os neurônios a sobreviverem e se recuperar depois do trauma.
 
"Nossos dados sugerem que JSK pode melhorar a recuperação dos tecidos, reduzindo os inibidores de crescimento celular e promovendo a proliferação de células na medula espinhal lesionada", conlcui o co-investigador principal Michel P. Rathbone.
 
isaude.net

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