Foto: Daniel Conzi / Agencia RBS Teste da orelhinha deve ser feito em todo recém-nascido |
Ainda que não consigam se expressar com palavras, os bebês têm maneiras de interagir com os adultos ao redor. Se escutam a voz dos pais ou mesmo um barulho um pouco mais alto, é normal que eles direcionem o olhar para saber o que está acontecendo. Quando aprendem as primeiras palavras, também é comum que a pronúncia de algumas não seja impecável. Mas, se o bebê parece alheio ou se a criança pequena fala de uma maneira muito distante da correta, pode tratar-se de um problema auditivo. Nesses casos, deve-se procurar ajuda profissional, indica a fonoaudióloga Marcella Vidal.
Há vários fatores, além do genético, que fazem com que uma criança desenvolva problemas auditivos: do uso de antibióticos à perda de oxigênio durante o parto, por exemplo. O importante, segundo Marcella, é descobrir o mais rápido possível.
Assim que nasce, toda criança deve fazer o teste da orelhinha, uma triagem auditiva neonatal universal. Não invasivo, o teste é indolor e feito quando a criança está dormindo. Os médicos introduzem uma pequena sonda na orelha da criança. Com equipamentos específicos, evoca estímulos sonoros e verifica como o sistema auditivo interno responde. Se algo for detectado, a criança é encaminhada para exames complementares.
Uma vez que a orelha interna das crianças ainda é muito imatura, qualquer tipo de estímulo excessivo tende a ser prejudicial. Brinquedos que emitem sons, por exemplo, precisam ser avaliados com cuidado.
— É importante, no momento da compra, verificar as informações da caixa. Para os adultos, o som pode não ser agressivo, mas, para um bebê que está em fase de desenvolvimento auditivo, pode causar problemas, especialmente se essa criança tiver predisposição — diz Marcella.
No futuro, um problema auditivo não tratado pode ter reflexos diretos no desenvolvimento dos pequenos. Ocorrem alterações na fala e, consequentemente, no convívio social.
— Se ela não escuta direito, não reproduz. Isso afeta a qualidade de vida e o desempenho escolar, já que ela vai ter dificuldade para aprender a ler e a acompanhar a turma.
Há vários fatores, além do genético, que fazem com que uma criança desenvolva problemas auditivos: do uso de antibióticos à perda de oxigênio durante o parto, por exemplo. O importante, segundo Marcella, é descobrir o mais rápido possível.
Assim que nasce, toda criança deve fazer o teste da orelhinha, uma triagem auditiva neonatal universal. Não invasivo, o teste é indolor e feito quando a criança está dormindo. Os médicos introduzem uma pequena sonda na orelha da criança. Com equipamentos específicos, evoca estímulos sonoros e verifica como o sistema auditivo interno responde. Se algo for detectado, a criança é encaminhada para exames complementares.
Uma vez que a orelha interna das crianças ainda é muito imatura, qualquer tipo de estímulo excessivo tende a ser prejudicial. Brinquedos que emitem sons, por exemplo, precisam ser avaliados com cuidado.
— É importante, no momento da compra, verificar as informações da caixa. Para os adultos, o som pode não ser agressivo, mas, para um bebê que está em fase de desenvolvimento auditivo, pode causar problemas, especialmente se essa criança tiver predisposição — diz Marcella.
No futuro, um problema auditivo não tratado pode ter reflexos diretos no desenvolvimento dos pequenos. Ocorrem alterações na fala e, consequentemente, no convívio social.
— Se ela não escuta direito, não reproduz. Isso afeta a qualidade de vida e o desempenho escolar, já que ela vai ter dificuldade para aprender a ler e a acompanhar a turma.
Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário