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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Remédios são descartados de forma irregular em Araraquara

Um grupo de amigos encontrou centenas de remédios, muitos ainda dentro do prazo de validade, em um barranco de difícil acesso na zona rural de Araraquara, na tarde de segunda-feira (7). A Secretaria Municipal de Saúde vai investigar a origem dos medicamentos e o motivo de terem sido descartados no local.

Algumas caixas ainda estavam cheias de medicamentos de diversos tipos. Entre os produtos, havia comprimidos, como anticoncepcionais e xaropes para tosse com validade até 2015.

Embalagens de insulina novas, que só venceriam em junho do ano que vem, também foram abandonadas. 
 
Uma etiqueta colada em uma das caixas com polivitamínicos mostra que parte das mercadorias saiu da Fundação para o Remédio Popular (Furp), do Governo do Estado, com destino ao Hospital "Nestor Goulart" Reis, em Américo Brasiliense.
 

Os medicamentos foram encontrados por um grupo de amigos que andava de bicicleta em uma estrada de terra. Um deles parou para descansar e se assustou ao ver vários remédios jogados no barranco.
 

"Como fazemos trilha de bicicleta, costumamos beber água das nascentes e ficamos preocupados com a poluição dos rios e do lençol freático. Também pela falta de medicamentos nos hospitais", afirmou um dos rapazes, que preferiu não se identificar.
 

Coleta
Os medicamentos foram coletados por funcionários da Vigilância Sanitária Municipal, na manhã desta terça-feira, na Zona Rural de Araraquara. Os remédios foram descartados em barranco às margens de um córrego que passa na região. O trabalho foi difícil e durou cerca de quatro horas, pela quantidade de medicamentos.
 

Foram descartados medicamentos de uso controlado, como Gardenal e seringas fechadas. Remédios de amostragem grátis também foram jogados fora. Foram necessários duas caminhonetes da Vigilância para retirar todos os produtos do local.
 

Segundo a farmacêutica responsável pela Vigilância Sanitária de Araraquara, Sandra Morandim, o procedimento será realizado o mais rápido possível.
 

"Entraremos em contato com todos os laboratórios, enviar os números dos lotes e descobrir qual foi a distribuidora responsável pelo transporte. Depois disso, investigaremos quem foi o responsável pelo descarte incorreto", afirma.
 



São Carlos Agora

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