Silva/Folhapress Prédio que armazena medicamentos da rede pública de saúde, em Ribeirão Preto |
Numa vistoria realizada na segunda-feira (25), a direção do sindicato constatou mofo nas paredes, infiltrações e placas quebradas no forro.
De acordo com a denúncia, os problemas podem estragar os medicamentos caso nenhuma solução seja tomada.
A assessoria da prefeitura informou que o prédio é alugado e que já solicitou ao proprietário os reparos necessários.
"As vacinas estão nas câmaras frias e as paredes estão cheias de mofo. Por todo lado que se olha, existem marcas de água. Um local como este deveria estar interditado, pois o risco de contaminação [das mercadorias] é grande", disse Neodivaldo Bernardino, coordenador de saúde do sindicato.
Ele acrescenta ainda que na sala onde são guardadas as vacinas há infiltrações, o que podem danificar as câmaras frias e comprometer o material armazenado.
O sindicato denuncia que no galpão onde os medicamentos ficam armazenados é comum encontrar água entre os corredores em dias de chuva. Cita que alguns remédios foram cobertos com plásticos para evitar que pingos de água estraguem os produtos.
"É um absurdo. Diversas caixas de medicamentos estão cobertas por plástico, pois cai água do teto o tempo todo em dia de chuva. Encontramos caixas de seringas molhadas. E este material, quando molha, precisa ser descartado, pois a esterilização fica condenada", diz outro coordenador de saúde do sindicato, Célio Aparecido, na denúncia apresentada.
O sindicato também aponta que a marquise do prédio, por causa das infiltrações, põe em risco quem transita pelo local. Fotos foram anexadas na denúncia.
"Nossa preocupação é que essa marquise não suporte a ação da chuva e desabe, podendo machucar alguém. Este prédio está condenado", disse Bernardino.
Folha.com
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